De 19 a 21 de Agosto, o Centro Histórico de Serpa, decorado ao estilo da época, irá reviver a Restauração da Independência, com as personagens, actividades e histórias que marcaram localmente este tempo.
A Câmara Municipal de Serpa convida-o
a participar na recriação do quotidiano seiscentista por ocasião da
revolta contra a monarquia dos Filipes de Espanha e da aclamação de D.
João IV, mergulhando no espírito e na mentalidade desse período.
Programa
Sexta-feira, dia 19
18h00
– Arruada de tamborileiros pelo burgo; anúncio da leitura de aclamação
do Duque de Bragança por um mensageiro que chega a cavalo; salvas de
canhão; concentração dos populares na praça do Paço.
19h00 – Cortejo Histórico para a recepção a D. João IV e D. Luísa de Gusmão
“1640 - A aclamação pública de D. João IV de Portugal é feita nas ruas de Serpa”
:: Leitura da Oração de aclamação d’ El-Rei (pronunciada por Francisco de Andrade Leitão em 15 de Dezembro de 1640);
:: Pronunciamento do Juramento por El-Rei;
:: Entoação do cântico Te Deum;
:: Arcabuzeiros e espingardeiros prestam homenagem com uma salva de tiros;
20h00
– Arregimentação de voluntários para incorporarem o Terço de defesa das
Linhas da Raia; Treino de Piqueiros; Experimentação de armas de fogo;
22h00
– Danças indianas da corte do Rei de Cochim, vassalo da Coroa
portuguesa; Treinos de Artilharia e continuação da recruta dos
Piqueiros; Anúncio do concurso popular de trova;
24h00 – Espectáculo de malabares de fogo no palco da praça do Paço: A cobiça de Filipe IV de Espanha pelo naco lusitano;
01h00 – Passagem dos beleguins, de lampião, pelas ruas e praças mandando encerrar os festejos no burgo;
Sábado, dia 20
18h00
– Arruada de bombos pelas praças do Burgo; leitura do edital anunciando
a criação da Guarnição de Serpa leal à Casa de Bragança; Convocatória
de Homens, chamamento e comprovação das listas pelo tabelião; Notícias
das colónias e das perdas de alguns territórios à mão de franceses e
ingleses;
19h00
– Desfilada a Cavalo pelas ruas de Serpa, desembocando na praça do
Paço; Escolha dos representantes da vila de Serpa às novas Cortes
portuguesas (1641); aclamação dos procuradores e sua partida para a
capital do Reino acompanhados pela comitiva a cavalo;
20h00
– Torneio de armas a cavalo para apuramento de cavaleiros no socorro às
praças da fronteira, sob o comando do Capitão Matias de Albuquerque;
partida das tropas comandadas pelo Capitão-mor D. Manuel de Melo para
irem acudir a Santo Aleixo;
21h00
– Apresentação da embaixada de Macau que vem declarar o seu apoio à
Casa de Bragança, com danças e exibições coreográficas de um dragão
chinês;
22h00 – Espectáculo equestre na liça; Histórias de bandeirantes nas tabernas; Danças barrocas no Paço; Treinos de artilharia;
23h00 - Dramatização: “As Sanzalas do Brasil”;
24h00 - Leilão de um lote de escravos da Guiné;
01h00 – Passagem dos beleguins pelas praças com a missão de encerrarem os festejos por via do descanso da noite;
Domingo, dia 21
18h00
- Arruada de bombos pelas praças do Burgo; a chegada de presos de
delito comum, trazidos à praça de armas, para serem benzidos e receberem
o indulto régio sob condição de defenderem a coroa e a vila de Serpa;
19h00 - Julgamento de dois malfeitores capturados
20h00
- Torneio de armas a cavalo em justa singular pelo desagravo da honra
de um dos fidalgos; Cavalhada pelas ruas com o fidalgo vencedor à
cabeça;
21h00
- Espectáculo equestre na liça; Treinos de artilharia, explosão de um
paiol e socorro dos feridos; sermão do pregador da capital sobre os
malefícios das heresias; notícias da guerra na Catalunha;
22h00
- Teatralização do pedido dos procuradores às Cortes de 1641, com as
respostas D’el Rey e explicação da atribuição do estatuto de “notável”
na praça do Paço; Treinos de artilharia; sátira sobre a defenestração de
Miguel de Vasconcelos;
23h00 – Ataque de um terço espanhol e seu rechaçamento pela Guarnição de Serpa (Disparo de canhões e de bombardas);
24h00 – Procissão e Auto de Fé de heréticos e de cristãos novos judaizantes;
01h00 – Encerramento da Feira da Histórica e Tradicional com fogo de artifício;
“A Ralé nas Guerras da Restauração”
(animação ambulante durante os 3 dias da Feira): do pregador João à
Taberneira Maria, passando pelos loucos, proxenetas e outras ralés da
época, vários personagens animam a Feira Histórica e Tradicional de
Serpa, interagindo com o público, recreando costumes e comportamentos do
dia-a-dia do Povo na época da Restauração da independência Portuguesa .
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