terça-feira, 30 de novembro de 2010

MENSAGEM DE S.A.R. O SENHOR DOM DUARTE DE BRAGANÇA AOS PORTUGUESES

 


Mensagem do 1º de Dezembro
2010
Por S.A.R. o Duque de Bragança 

Na perspectiva histórica de um País com perto de 900 anos, o penoso caminhar numa crise comparável à vivida nos tempos da I República cujo centenário este ano faustosamente se comemorou, permite-nos retirar diversas conclusões.

Comecemos pela curiosa circunstância de a República, fundada pela força que derrubou um Regime Democrático, nunca, até aos nossos dias, haver sido legitimada pelo voto popular.

Significativo é, também, o facto de o regime republicano, nas suas várias expressões, não ter tido capacidade para resolver nenhum dos problemas de que acusava a Monarquia e o facto de que as Democracias mais desenvolvidas e estáveis da Europa serem Monarquias.

As nossas três repúblicas do séc. XX nasceram de três golpes militares após os quais os governantes se lançaram a reorganizar a sociedade, com os resultados que agora estão à vista.

Como herdeiro dos reis de Portugal, eu represento um outro princípio, o princípio da liberdade e não o da coerção. Chegou a hora de a sociedade livremente dizer que Estado quer.

Em vários reinos do Norte da Europa ouvi destacados políticos afirmarem que "vivemos em República, mas o nosso Rei é o melhor defensor da nossa República".

Deixo aqui uma mensagem aos monárquicos, aos convictos que, hoje, são a minoria mas, segundo as sondagens, serão a maioria no futuro que se aproxima.

Quero lembrar que essas sondagens chegam a referir 20%, 30% ou 40% de monárquicos, conforme as perguntas são feitas, percentagens tanto mais valiosas quanto resultam da escolha de pessoas livres e não de propagandas de partidos ou de movimentos sem transparência.

Quero agradecer-lhes a sua generosidade, o seu entusiasmo, a sua dedicação quando içam nas ruas a bandeira das quinas com a coroa e quero dizer-lhes que continuarei a acompanhá-los, como sucedeu no 5 de Outubro em Guimarães, o dia da independência nacional.

A situação humilhante em que a Nação se encontra perante nós próprios e a comunidade internacional obriga-nos a reflectir sobre novos modelos de desenvolvimento económico e de vida em sociedade, inspirados na Caridade (conceito mais abrangente do que o de solidariedade).

Com efeito, depois da expectativa inicial do projecto europeu que a generalidade dos membros abraçou e que assumindo-se, na sua origem, como um projecto de cooperação entre Estados - com os mais ricos a ajudarem os mais pobres – passou, rapidamente, de miragem a tragédia, com os mais fortes a ditar regras e a impor sanções aos mais vulneráveis.

Neste contexto de incerteza e preocupação, são, por isso, cada vez mais as vozes autorizadas que preconizam a necessidade da reforma do modelo de desenvolvimento económico global. A reactivação estratégica de uma agricultura sustentável e ecologicamente equilibrada é fundamental para enfrentarmos com segurança os desafios actuais, como há pouco tempo lembrou o Papa Bento XVI.

Precisamos de um novo modelo para conseguir maior felicidade e bem-estar com menor desperdício de recursos, que deverão ser melhor e mais justamente partilhados, para que a ninguém falte o essencial.

Havendo tantas necessidades de apoio às populações, seria desejável dinamizar as antigas tradições de voluntariado, recorrendo também aos serviços dos beneficiários de subsídios do Estado, como condição para receberem esses subsídios. Receber subsídios sem dar a sua contribuição para a sociedade equivale a receber esmolas, o que não é bom.

Portugal não pode cair no desânimo a que nos conduzem os constantes e confusos acontecimentos políticos nacionais amplamente noticiados.

É fundamental acreditar no Futuro e partilhar Esperança, nunca nos esquecendo de onde viemos e para onde queremos ir.

Para isso, há que cultivar os exemplos de competência, seriedade e coragem na defesa de ideais, combatendo a falta de autenticidade que, infelizmente, constitui uma das mais comuns e perversas características do nosso tempo.

Quem está na Política deve ter como primeiro e último objectivo SERVIR a Pátria e, em particular, permitir a valorização dos mais desfavorecidos.

E para esta valorização ser possível, teremos de repensar todo o nosso sistema educativo, do pré-primário ao superior, adaptando os cursos às necessidades profissionais actuais e futuras e criando - com suporte da rede de ensino privado e cooperativo - condições às famílias com menos recursos para poderem escolher os estabelecimentos que gostariam que os seus filhos frequentassem, sem que tal venha a implicar aumento de encargos para o Estado.

Tenho visitado muitas escolas onde me explicam que os programas são desajustados às realidades actuais e às saídas profissionais, e particularmente aos jovens com problemas de adaptação. O “ Cheque Ensino” seria uma solução para estes problemas, permitindo às famílias escolher a oferta escolar mais adaptada às necessidades dos seus filhos, evitando a discriminação económica actual e promovendo a qualidade do ensino através de uma saudável concorrência…

Só desta forma conseguiremos melhorar efectivamente o nível médio cultural, académico e profissional da população com vista ao progressivo desenvolvimento e engrandecimento do País e não com fim exclusivamente estatístico.

Na sua longa História, Portugal foi grande quando se lhe depararam desafios que envolveram projectos galvanizadores de verdadeira dimensão nacional. Nessas alturas, os portugueses sempre souberam responder com criatividade, entusiasmo e coragem.

Hoje, é no Mar e na Lusofonia que a nossa atenção deve ser focada como áreas de eleição para realizar um projecto de futuro para o País e para a Comunidade dos Países de Língua Oficial Portuguesa. Afinal, são estas duas vertentes que, desde o início da Expansão Marítima Portuguesa, com períodos de maior ou menor brilho, maior ou menor envolvimento, têm vindo a constituir o nosso Desígnio.

O prestigiado Jean Ziegler, meu professor em Genebra, ensinava que existem dois caminhos para desenvolver os povos. O primeiro começava pela educação profissional, académica e ética da população, que iria desenvolver o país e conduzi-lo ao enriquecimento. O segundo caminho consistia em injectar dinheiro estrangeiro na economia. Os governantes criariam grandes infra-estruturas, enriquecendo-se alguns deles no processo, e a população compraria bens de consumo importados, enriquecendo o comércio. Mas no fim, essa nação estaria endividada e a classe média empobrecida porque as capacidades de produção teriam diminuído.

Infelizmente é esta a nossa realidade recente.

Deixo para os especialistas apontarem os factores da crise que nos fustiga, fazerem os diagnósticos acertados, apontarem as vias de solução. Mas não posso deixar de dizer que é urgente arrepiarmos o caminho que nos trouxe à gravíssima crise económica e financeira que atravessamos, como venho denunciando desde há anos.

Foi justamente neste sentido que, este ano, pela segunda vez, promovi, no âmbito da Comissão D. Carlos 100 Anos, a organização do Congresso “Mares da Lusofonia” que permitiu uma participada reflexão, com representantes de todos os Países da CPLP presentes, acerca da valia dos mares e das Plataformas Continentais dos países lusófonos nas vertentes estratégica, de segurança, jurídica, ambiental, científica, tecnológica e económica.

A intensificação do intercâmbio de conhecimentos da sociedade civil e o fortalecimento das relações afectivas entre os nossos países contribuirá decisivamente para a supressão das barreiras que ainda existem.

Recentemente visitei o Brasil, pátria de minha Mãe, onde, em Brasília, tive a feliz oportunidade de contactar alguns membros do seu Governo.

Transmiti os meus sinceros votos de sucesso à recém-eleita Presidente Dilma Roussef.

Percebi que lá existe uma grande abertura à ideia de uma futura Confederação de Estados Lusófonos, que muito beneficiaria todos os seus membros e cuja adesão não comprometeria as alianças regionais existentes. O facto do Reino Unido pertencer à Commonwealth não prejudica a sua participação na União Europeia mas valoriza-a.

Ainda sobre a importância da afectividade que naturalmente se cultiva na Comunidade Lusófona, virá a propósito salientar a decisão do Governo de Timor – país a que me ligam relações de profunda amizade – quando, há semanas, declarou o seu auxílio a Portugal na compra de parte da nossa dívida pública, num gesto de fraternal amizade.

Do mesmo modo, muito nos beneficiaria negociar com o Brasil um empréstimo em melhores condições do que com o FMI ou a Europa.

Para concluir, gostaria de transmitir a todos os portugueses uma mensagem de ânimo:

Não vos deixeis abater pela situação de dificuldade económica e crise moral que actualmente nos invade.

Lembrai-vos que tivemos momentos bem mais graves na nossa História em que a perenidade da Instituição Real foi suporte decisivo para a recuperação conseguida.

A dinastia, baseada na família, oferece o referencial de continuidade de que Portugal está carente há cem anos.

Viva Portugal!

A RESTAURAÇÃO DA NOSSA INDEPENDÊNCIA! UMA NECESSIDADE HOJE COMO EM 1640!

PELA RESTAURAÇÃO DA MONARQUIA EM PORTUGAL

 
(Vídeo Produzido por David Garcia)

PÚBLICO: DOM DUARTE PIO COMPARA CRISE ACTUAL À DA PRIMEIRA REPÚBLICA E PEDE REFERENDO À MONARQUIA

Tal como Cavaco Silva, D. Duarte defende uma aposta no mar e na lusofonia
Dom Duarte de Bragança considera que a actual crise que Portugal enfrenta é “comparável à vivida nos tempos da Primeira República”, e defende que a solução seria o país regressar à monarquia, razão pela qual insiste na realização de um referendo.
Num discurso a que o PÚBLICO teve acesso e que D. Duarte proferiu ao princípio da noite no Convento do Beato por ocasião das comemorações da Restauração da Independência, que se assinala amanhã, dia 1 de Dezembro, lembra que “a República, fundada pela força que derrubou um regime democrático, nunca, até aos nossos dias”, foi “legitimada pelo voto popular”.

Mais: o regime republicano não teve “capacidade para resolver nenhum dos problemas de que acusava a monarquia” e deverá ser significativo que as “democracias mais desenvolvidas e estáveis da Europa” sejam monarquias.

“Chegou a hora de a sociedade livremente dizer que Estado quer”, vinca D. Duarte, que recorrentemente fala sobre a necessidade de um referendo sobre a matéria. E alude a “sondagens que chegam a referir 20, 30 ou 40 por cento de monárquicos, conforme as perguntas são feitas, percentagens tanto mais valiosas quanto resultam da escolha de pessoas livres e não de propagandas de partidos ou de movimentos sem transparência”. Daí acreditar que os monárquicos são hoje uma minoria, mas “serão a maioria no futuro que se aproxima”.

Numa mensagem de “ânimo” aos portugueses, D. Duarte apela: “Lembrai-vos que tivemos momentos bem mais graves na nossa História em que a perenidade da instituição real foi suporte decisivo para a recuperação conseguida. A dinastia, baseada na família, oferece o referencial de continuidade de que Portugal está carente há cem anos.”

A “situação humilhante” de Portugal

No seu discurso, D. Duarte reflecte sobre a actual crise económica e financeira, mas também sobre a sua vertente social e educativa. E, tal como o Presidente da República vincou em diversos discursos nos últimos meses, considera o mar e a lusofonia como áreas de eleição para “um projecto de futuro” para Portugal e para os países que compõem a comunidade dos países de língua oficial portuguesa.

O Chefe da Casa Real classifica de “situação humilhante” o cenário em que Portugal se encontra actualmente, o que obriga a “reflectir sobre novos modelos de desenvolvimento económico e de vida em sociedade, inspirados na caridade”. É nesse campo que considera “desejável dinamizar as antigas tradições de voluntariado” e sobretudo que se recorra “aos beneficiários de subsídios do Estado, como condição para receberem esses subsídios”. “Receber subsídios sem dar a sua contribuição para a sociedade equivale a receber esmolas, o que não é bom”, aponta.

Outro factor de valorização da sociedade, aponta D. Duarte, é a educação, cujo sistema deve ser todo repensado, do pré-primário ao superior, “adaptando os cursos às necessidades profissionais actuais e futuras”, e criando condições para que as famílias com menos recursos possam escolher os estabelecimentos para os seus filhos frequentarem, sem que isso implique aumento de encargos para o Estado.

“Hoje é no mar e na lusofonia que a nossa atenção deve ser focada como áreas de eleição para realizar um projecto de futuro para o país” e para a CPLP, adianta, na mesma linha que o actual Presidente da República vem defendendo.

D. Duarte deixa também o seu apoio expresso à constituição de uma Confederação de Estados Lusófonos, “cuja adesão não comprometeria as alianças regionais existentes” – e exemplifica com o caso de o Reino Unido pertencer à Commonwealth e isso não prejudicar a sua participação na União Europeia, antes a “valoriza”.

SOBRE AS MONARQUIAS...COM BONS EXEMPLOS

 
(Fonte: PDR-Projecto Democracia Real)

MAPAS DOS DESCOBRIMENTOS PORTUGUESES (SÃO 44 MAPAS)

HOJE COMEMORA-SE O DIA DA RESTAURAÇÃO DA INDEPENDÊNCIA DE PORTUGAL


Tudo começou em finais do séc. XVI: o Rei de Portugal era Dom Sebastião. Em 1578, Dom Sebastião morreu na batalha de Alcácer-Quibir, no norte de África. Portugal ficou, assim, sem Rei, pois Dom Sebastião era muito novo e ainda não tinha filhos, não havia herdeiros directos para a Coroa Portuguesa. Assim, quem subiu ao trono foi o Cardeal D. Henrique, que era tio-avô de Dom Sebastião. Mas só reinou durante dois anos porque nem todos estavam de acordo com ele como novo Rei.(...) Em 1580, nas Cortes de Tomar, Filipe II, Rei de Espanha, foi escolhido como o novo Rei de Portugal. A razão para a escolha foi simples: Filipe II era filho da Infanta Dona Isabel e também neto do Rei português Dom Manuel, por isso tinha direito ao trono. Durante 60 anos, viveu-se em Portugal um período que ficou conhecido na História como “Domínio Filipino”. Depois do reinado de Filipe II (I de Portugal), veio a governação de Filipe III (II de Portugal) e Filipe III (de Portugal). Estes Reis governavam Portugal e Espanha ao mesmo tempo, como um só país. Os portugueses acabaram por revoltar-se contra esta situação. Os impostos aumentavam; a população empobrecia; os burgueses ficavam afectados nos seus interesses comerciais; a nobreza estava preocupada com a perda dos seus postos e rendimentos; o Império português era ameaçado por Ingleses e Holandeses e os Reis Filipinos nada faziam. E, no dia 1 de Dezembro de 1640, puseram fim ao reinado do Rei espanhol. Eram apenas quarenta homens, "Os Conjurados", um grupo de valentes portugueses, que se organizaram clandestinamente durante o domínio dos espanhóis sobre Portugal,  na sua maioria da nobreza portuguesa, cujo objectivo era o de destituir a Dinastia dos Filipes e proclamar um Rei português.

Assim, invadiram o palácio da Duquesa de Mântua, atiraram Miguel de Vasconcelos pela janela causando-lhe a morte, e proclamaram El-Rei Dom João IV, aos gritos de "Liberdade". O povo e toda a Nação portuguesa acorreu logo a apoiar a revolução, Restauração da Independência, e assim, D. Filipe III, IV de Espanha, que se encontrava já a braços com uma revolução na Catalunha, não teve como retomar o poder em Portugal.

Aquele que ficou reconhecido como tendo sido o grande impulsionador da conspiração foi João Pinto Ribeiro. O Palácio dos Almadas tornou-se então conhecido pelos acontecimentos históricos que nele se passaram, nomeadamente o papel de alguns membros da família Almada no movimento da Restauração de 1640. Hoje conhecido pelo Palácio da Independência ou Sociedade Histórica da Independência de Portugal (SHIP).

Foi assim que Portugal recuperou a sua independência, sendo Dom João IV, Duque de Bragança, aclamado Rei, com o cognome de "O Restaurador".

Devemos aos Conjurados, aos Heróis do 1º de Dezembro, e a Dom João IV a nossa Independência, e também devemos aos sucessores de Dom João IV, muito daquilo do que somos e do que temos hoje! Se não fosse o patriotismo e os esforços de todos eles, provavelmente hoje seríamos uma província espanhola e falaríamos espanhol... A Casa de Bragança, por tudo o que já fez no passado, e por tudo aquilo que ainda continua a fazer nos dias de hoje, por Portugal e pelos valores da lusofonia, merece todo o mérito, reconhecimento e louvor eterno!

Os Conjurados foram um grupo de "valentes portugueses" que se organizaram clandestinamente durante o domínio dos espanhóis sobre Portugal. Era apenas constituído por quarenta homens, na sua maioria da nobreza portuguesa, cujo objectivo era o de destituir a Dinastia dos Filipes e proclamar um Rei português. Aquele que ficou reconhecido como tendo sido o grande impulsionador da conspiração foi João Pinto Ribeiro. O Palácio dos Almadas tornou-se então conhecido pelos acontecimentos históricos que nele se passaram, nomeadamente o papel de alguns membros da família Almada no movimento da Restauração de 1640. Hoje conhecido pelo Palácio da Independência ou Sociedade Histórica da Independência de Portugal (SHIP).

Os Conjurados:


D. Afonso de Menezes, Mestre de Sala de El-Rei D. Afonso VI, Cônsul em Lisboa, Comendador de Izeda na Ordem de Cristo, Capitão-Mor de Monção.
D. Álvaro de Abranches da Câmara, Comendador de S. João de Castanheira na Ordem de Aviz, dos Conselhos de Estado e da Guerra, Governador das Armas das Províncias da Beira e Entre Douro e Minho e da Cidade do Porto, Senhor do Morgado de Abranches, foi quem desfraldou a Bandeira de Portugal no Castelo de S. Jorge.

D. Antão de Almada, Senhor do Pombalinho e dos Lagares d’El-Rei, Comandante de dois Terços de S. Vicente de Vimioso na Odem de Cristo, Comandante de Fronteira, Governador da Cidade de Lisboa, Primeiro Embaixador à Corte de Inglaterra, proprietário do Palácio de São Domingos, onde foram as últimas reuniões dos restauradores e de onde saíram, na madrugada gloriosa do 1º de Dezembro.

D. António de Alcáçova, Senhor do Morgado de Alcáçovas, Alcaide-Mor de Campo Maior e Ouguela, serviu na Índia onde foi Capitão do Norte.

D. António Álvares da Cunha, Senhor do Morgado de Tábua, Trinchante de El-Rei D. João IV e D. Pedro II, Guarda-Mor da Torre do Tombo, Deputado da Junta dos Três Estados.

D. António da Costa, Comendador na Ordem de Cristo, Senhor do Morgado da Mustela.

D. António Luís de Menezes, I Marquez de Marialva, III Conde de Cantanhede, IX Senhor de Cantanhede, de Marialva, de Medelo (Lamego) e de São Silvestre, Comendador de Santa Maria de Almonda, São Romão de Bornes e São Cosme de Azerene na Ordem de Cristo, do Conselho de Estado e do da Guerra, o vencedor de Montes Claros.

D. António Mascarenhas, Comendador de Maninhos e de Castelo Novo na Ordem de Cristo.

António de Mello e Castro, Capitão Geral das Galés da Índia, do Conselho de S.A.R., Capitão de Sofala e Membro do V Conselho Governativo da Índia.

António de Saldanha, Instituidor do Morgado de Cadafais, Alcaide-Mor de Vila Real, Comendador de São Salvador de Sarrazes na Ordem de Cristo, Capitão-Mor das Naus da Índia em 1633, General da Armada que foi restaurar a Ilha Terceira nos Açores, Governador da Torre de Belém, do Conselho da Guerra.

António Telles da Sylva, Cavaleiro não professo na Ordem de Malta, na Restauração da Baía em 1625, Capitão-Mor das Naus da Índia, Governador e Capitão-General do Estado do Brasil depois da Aclamação, com a promessa do título de Conde de Vila Pouca de Aguiar. Morreu no navio que naufragou no regresso a Portugal em 1650. 3º filho de Luís da Sylva, Senhor de Unhão, e de Dona Mariana de Lencastre que o armou Cavaleiro.

D. António Tello, “o Queiroz”, Capitão-mor das Naus da Índia.

Ayres de Saldanha, Comendador e Alcaide-Mor de Soure, Comendador de São Martinho de Lagares e de Sabacheira, Mestre de Campo de um Terço de Infantaria no Alentejo, morto na batalha de Montijo.

D. Carlos de Noronha, Comendador de Marvão, presidente da mesa da Consciência e Ordens

Estevam da Cunha, Prior de S. Jorge em Lisboa, Cónego da Sé do Algarve, Bispo eleito de Miranda.

D. Fernando Telles de Faro, Embaixador na Holanda por El-Rei Dom João IV, Senhor de Damião de Azere, de Santa Maria de Nide de Carvalho, Mestre de Campo General do Brasil, Comendador de Nossa Senhora de Campanhã e de São Romão de Moures, Senhor de Lamarosa, Governador da Praça de Campo Maior, Conde de Arada, em Espanha.

Fernão Teles da Silva, I Conde de Vilar Maior, Governador da Província da Beira, do Conselho de Estado, Comendador de Albufeira na Ordem de Aviz, Regedor da Casa da Suplicação, Mordomo-Mor da Rainha D. Luiza de Gusmão, filho 2º de Luís da Sylva, Senhor de Unhão e de Dona Mariana de Lencastre, por quem foi armado Cavaleiro.

D. Francisco Coutinho, filho de Dona Filipa de Vilhena que o armou Cavaleiro e a seu irmão Dom Jerónimo de Ataíde, 16º Conde de Athouguia.

Francisco de Melo, Monteiro-Mor do Reino, Embaixador de El-Rei D. João IV a França, General de Cavalaria, Governador do Algarve, Comendador de Pinheiro, proprietário da casa onde a princípio se reuniam os conspiradores.

Francisco de Melo e Torres, Marquez de Sande, I Conde da Ponte, Senhor das Vilas de Sande e da Ponte, Comendador de São Salvador de Fornelos, de Santiago da Guilha, etc. na Ordem de Cristo, Alcaide-Mor de Terena, do Conselho de Estado e do da Guerra.

D. Francisco de Noronha, Coronel de um dos Terços de Ordenanças da Cidade de Lisboa, Senhor do Morgado da Cidade de Goa, instituido em 29 de Agosto de 1622 por seu Tio D. Henrique de Noronha, para os filhos segundos da Casa dos Arcos, irmão do 3º Conde dos Arcos.
Francisco de São Payo, Fronteiro-Mor e Governador das Armas de Trás-os-Montes, Comendador na Ordem de Cristo, Alcaide-Mor da Torre de Moncorvo, X Senhor de Vila-Flor, de Chacim, de Anciães, de Vilarinho.

D. Francisco de Sousa, I Marquez das Minas, III Conde do Prado, Alcaide-Mor de Beja, Comendador de Santa Maria de Azevedo na Ordem de Cristo, Governador de Moura, Governador das Armas de Setúbal, Vedor da Casa Real, Camareiro-Mor e Estribeiro-Mor da Casa Real, Governador das Armas de Entre Douro e Minho, Embaixador ao Papa Clemente X.

Gaspar de Brito Freire, Senhor do Morgado de Santo Estevam de Nossa Senhora de Jesus na Baía, Brasil.

D. Gastão Coutinho, Governador das Armas do Minho, do Conselho de Guerra, restaurador em Cascaes.

Gonçalo Tavares de Távora, Capitão de Cavalos, Filho de Francisco de Távora, IV Senhor de Mira.

Gomes Freire de Andrade, Capitão de Cavalos, Herdeiro da Casa de seu pai Gil Vaz Lobo Raposo, Comendador em Tânger.

D. Jerónimo de Ataíde, VI Conde de Atouguia, Governador de Peniche, Governador das Armas de Trás-os-Montes, Governador e Capitão-General do Brasil, Governador das Armas do Alentejo, Capitão-General da Armada Real, Presidente da Junta do Comércio do Conselho de Estado e do da Guerra, Comendador de Adaúfe e de Vila Velha de Rodão na Ordem de Cristo, filho da Condessa viúva de Athouguia, Dona Filipa de Vilhena, que o armou Cavaleiro para entrar na Revolução.

D. João da Costa, I Conde Soure, Comendador e Alcaide-Mor de Castro Marim, Comendador de S. Pedro das Várzeas e de Santa Maria de Bezelga na Ordem de Cristo, do Conselho da Guerra, Embaixador ao Rei Luiz de França, Gentil-homem do Infante Dom Pedro.

D. João Pereira, Prior de S. Nicolau, Deputado do Santo Ofício.

João Pinto Ribeiro, Bacharel em Direito Canónico, Juiz de Fora de Pinhel e de Ponte de Lima, Agente da Casa de Bragança, Cavaleiro e Comendador de Santa Maria de Gimunde na Ordem de Cristo, do Conselho de Sua Majestade, Contador-Mor das Contas do Reino, Desembargador Supranumerário da Mesa do Desembargo do Paço, Guarda-Mor da Torre do Tombo.

João Rodrigues de Sá, Capitão da Índia, Herdeiro da Casa de seu Pai, Francisco de Sá e Menezes, Alcaide-Mor de Sines.

João Rodrigues de Sá e Menezes, III Conde de Penaguião, Senhor de Sever, Matosinhos, Paiva e Baltar, Comendador de São Pedro de Faro e de São Tiago do Cacém na Ordem de Santiago, Camareiro-Mor de El-Rei Dom João IV e de Dom Afonso VI, do Conselho da Guerra e do de Estado, Embaixador Extraordinário a Inglaterra.

João de Saldanha da Gama, Capitão de Cavalaria no Alentejo, morto na batalha do Montijo.

João de Saldanha e Sousa, “o Cachaço”, Mestre de Campo na Batalha do Montijo, Tenente General de Cavalaria da Beira, Governador de Armas de Setúbal, Deputado da Junta dos Três Estados, Senhor do Morgado de Barcarena, da Torre da Santa Maria de África e da Quinta da Azinhaga.

Jorge de Melo, General das galés, do Conselho de Guerra, irmão de Francisco de Melo.

D. Luís de Almada, filho de D. Antão de Almada.

Luís Álvares da Cunha, Senhor do Morgado dos Olivais.

Luís da Cunha, serviu nas Guerras da Restauração e morreu na Batalha do Montijo.

Luís da Cunha de Ataíde, Senhor de Povolide, de Castro Verde, da Aldeia de Paradela e dos Morgados de Vidigueira, Comendador de S. Cosme na Ordem de Cristo, Presidente da Junta de Cavalaria, do Conselho de El-Rei, filho de Tristão da Cunha de Ataíde, que também foi Restaurador.

Luís de Mello, Porteiro-Mor da Casa Real, Alcaide-Mor de Serpa, Comendador de Santa Maria de Algodres na Ordem de Cristo, Comendador de Serpa na Ordem de Aviz, Capitão da Guarda Real, Presidente da Câmara de Lisboa.

D. Manuel Child Rolim, XV Senhor de Azambuja.

Martim Affonso de Mello, 2º Conde de São Lourenço, V Alcaide-Mor de Elvas, Comendador de São Tiago de Lobão, São Tiago de Pensalvos e Rio Torto na Ordem de Cristo, Senhor da Vila do Bispo, dos Reguengos de Sagres e de Elvas, Governador de Mascate e do Cabo Camorim na Índia, do Conselho de Guerra, Governador da Praça de Cascais, Governador das Armas no Alentejo, Vedor da Fazenda, Gentil-homem do Príncipe Dom Pedro.

D. Miguel de Almeida, IV Conde de Abrantes, do Conselho de El-Rei D. João IV, Mordomo-Mor da Rainha D. Luiza de Gusmão, era o mais velho dos Conjurados.

Miguel Maldonado, Escrivão da Chancelaria-Mor do Reino, Comendador de Santa Maria das Neves.

D. Nuno da Cunha de Ataíde, I Conde de Pontével, General de Artilharia, Governador das Armas da Beira e Capitão-General do Algarve, Presidente da Junta do Comércio e da do Tabaco, do Conselho de Guerra, Estribeiro-Mor da Infanta D. Isabel Jozefa, Embaixador para conduzir de França a Portugal a Rainha de Inglaterra D. Catarina, filho 2º de Tristão da Cunha de Ataíde e irmão de Luiz da Cunha de Ataíde, Restauradores.

D. Paulo da Gama, Senhor do Morgado da Boavista.

Pedro de Mendonça Furtado, V Alcaide-Mor de Mourão, Comendador de São Tiago do Cacém e de Vila Franca de Xira, Senhor do Morgado de Pantojas, Guarda-Mor de El-Rei D. João IV.

D. Rodrigo da Cunha, Arcebispo de Lisboa e de Braga, Bispo de Portalegre e Inquisidor-Geral.

Rodrigo de Figueiredo de Alarcão, Senhor da Ota, Comendador na Ordem de Cristo, Governador das Armas de Trás-os-Montes.

D. Rodrigo de Menezes, Arcediago e Cónego na Sé de Évora, Presidente do Desembargo do Paço, Governador da Relação do Porto, Deputado da Junta dos Três Estados, Regedor das Justiças, Comendador das Idanhas na Ordem de Cristo e de Juromenha na Ordem de Aviz, Estribeiro-Mor do Regente D. Pedro, do Conselho de Estado, Ministro do Despacho.

Rodrigo de Rezende Nogueira de Novais, Governador e Capitão General de Angola, Senhor da Casa e Morgadios de seu Pai Jorge Nogueira de Novais.

Sancho Dias de Saldanha, Capitão de Cavalos, Herdeiro da Casa de seu Pai, Diogo de Saldanha, Comendador de Vila de ReiD. Tomaz de Noronha, III Conde dos Arcos, Comendador de São Pedro de Valondo na Ordem de Cristo, do Conselho de Estado e do da Guerra, Presidente do Conselho Ultramarino, Gentil-homem do Príncipe Dom Teodósio.

Tomé de Sousa, VII Senhor de Gouveia de Riba-Tâmega, de Avoco da Serra, Padroeiro da Abadia de Santa Maria de Vilaça e de Santa Maria de Gondar na Ordem de Cristo, Comendador de Messejana na Ordem de Santiago, Alcaide-Mor de Montalegre, Vedor e Trinchante-Mor d’El-Rei Dom João IV.

D. Tristão da Cunha de Ataíde, Senhor de Povolide, Comendador de S. Cosme de Gondar na Ordem de Cristo.

Tristão de Mendonça, Comendador de Arouca e de Mourão na Ordem de Aviz, Embaixador na Holanda, General da Armada, Senhor da Casa da Cova , a Santa Clara, em Lisboa.


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(listagem elaborada a partir de elementos obtidos no fórum de genealogia do Genea Portugal) - http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=52915

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

OS CONJURADOS


Os Conjurados foram um grupo nacionalista português nascido clandestinamente durante o domínio dos espanhóis sobre Portugal. Era constituído por quarenta homens, da nobreza portuguesa e outros mais, cujo objectivo era o de destituir os Filipes e proclamar um rei português. Aquele que ficou reconhecido como tendo sido o grande impulsionador da conspiração foi João Pinto Ribeiro.
A 1 de Dezembro de 1640, Os Conjurados invadiram o palácio da Duquesa de Mântua, atiraram Miguel de Vasconcelos pela janela causando-lhe a morte, e proclamaram rei D. João IV, aos gritos de “Liberdade”. O povo e toda a nação portuguesa acorreu logo a apoiar a revolução, Restauração da Independência, e assim, D. Filipe III, IV de Espanha, que se encontrava já a braços com uma revolução na Catalunha, não teve como retomar o poder em Portugal.

Fonte: Wikipédia

ARGUMENTOS E CONTRA-ARGUMENTOS (I)


Uma das vantagens da monarquia reside, claramente, no facto de um Rei não ter antecedentes partidários e, como tal, não estar comprometido com nada nem ninguém. Daqui resulta uma mais que óbvia independência perante as forças político-partidárias que governam, de facto, o País. O Rei tem, então, todas as condições para exercer o seu papel moderador de Chefe de Estado.

Dirão de imediato os republicanos de serviço que a Republica é mais democrática, pois o Chefe de estado é eleito por sufrágio universal e que é mais justa pois qualquer cidadão nacional pode ser Presidente. Tais afirmações têm de ser analisadas por partes.

Primeira parte: “a República é mais democrática”. Isto não é mais que um insulto à inteligência nacional. Não é preciso ser monárquico para reconhecer que países como Reino Unido, Bélgica, Noruega, Países Baixos, etc são democracias. Também não é preciso ser monárquico para saber que esses países são monarquias. A afirmação acima não faz, portanto, qualquer sentido.

Segunda parte: “qualquer cidadão nacional pode ser Presidente”. Em teoria, tem de se reconhecer, isto é verdade. A prática, contudo, diz-nos precisamente o contrário. Ninguém minimamente sério pode acreditar que alguém consiga ser Presidente sem uma poderosa máquina política por detrás de toda a campanha.

Outro argumento popular (do lado dos monárquicos) é a questão da educação dos herdeiros aparentes (do Rei). Este ponto é frequentemente desvalorizado pelos republicanos. Nada que deva surpreender, vindo de alguém que defende um regime que está a destruir progressivamente (e a passo largo) o sistema de educação nacional. E os professores que o digam!

A educação é de suprema importância. Nenhuma nação resiste se não possuir uma boa educação. O herdeiro aparente [do Rei] deve ter espelhado na sua educação a preocupação do País com a educação de todos os cidadãos.

É através de uma boa educação que o futuro Rei irá ter contacto com as realidades nacionais e internacionais. Só através de uma educação cuidada e devidamente direccionada é que o futuro Rei pode aprender, desde cedo, a compreender o País que também é seu, com todos os seus defeitos e virtudes. Só através de uma educação esmerada e devidamente orientada é que o futuro Rei poderá compreender o Mundo em que está inserido, ganhando uma visão esclarecida do mesmo (nas mais variadas áreas) através do alargamento dos seus horizontes. Só através de uma educação primorosa é que os dois aspectos anteriores poderão ser conciliados, dando ao Rei a capacidade única, por ser desde cedo preparado para isso, de projectar no Mundo o seu País sem que este, contudo, perca a sua identidade, a sua natureza. Pobres daqueles que não conseguem compreender a importância de ter uma Pátria com uma identidade forte, que não se desvaneça!

Não se esqueça que a educação dada ao herdeiro aparente deve espelhar o sistema de educação do País. Neste sentido, este argumento da educação é, pode-se concluir, de extrema importância não se resumindo à análise superficial que, por vezes, lhe é feita.

(continua …)

DIÁLOGO ENTRE DOIS PORTUGUESES


- Como vais comemorar o dia 1 de Dezembro, dia daRestauração da Independência de Portugal?

- Eu?! Por mim isto era tudo Espanha... estávamos bemmelhor!

- Então e não achas que Portugal teria muito a ganhar sevoltasse a ser uma Monarquia?

- Monarquia?! Esse sistema está completamente ultrapassado,já não faz qualquer sentido hoje em dia!

- ...mas já reparaste que Espanha, onde querias que Portugalestivesse integrado, é uma Monarquia? Onde está a tua coerência?...

No fundo, não foi só a Coroa que Portugal perdeu, mas tambémos portugueses que a proclamavam. No fundo, os "portugueses" de hojepreferem queixar-se de tudo, dizendo que estaríamos melhor noutro país. Provavelmente,eles próprios também não gostam daquilo que são, e prefeririam ser outrapessoal qualquer, que não eles próprios. No fundo, o país precisa de umapsicoterapia colectiva, para ultrapassar o síndroma de auto-rejeição, não só desi próprios, como da Pátria!

É preciso reverter esse comportamento. Vamos acreditar em Portugal! Vamos lutar por um regime novo! Vamos restaurar a nossa monarquia e com o Rei reformar esta república! Vamos todos conjurar!

VIVA O REI! 
VIVAM OS CONJURADOS DE 1640! 
VIVAM OS CONJURADOS DE 2010!
VIVA PORTUGAL!

PERGUNTAS DE ALGUÉM...

Curioso foi quando hoje, devido a estar atrasado me vi obrigado a deslocar de táxi para o meu destino. Ora durante o percurso o condutor queixou-se, dos 10 000 milhões de euros ( muito ultrapassados) que haviam sido gastos numa comemoração que nas palavras dele -" muito ou quase nada me diz a mim e à maioria da gente".
Não pude deixar de lhe perguntar se já tinha pensado numa alternativa a esta -"República que não diz nada ao senhor, nem a mim, nem a ninguém...", ao que me respondeu com outra pergunta -" então o que é que o senhor propõe?"
Visto esta situação, perguntei-me uma vez mais o quão estarão os Portugueses informados sobre o Realismo da Monarquia?

Dou nota máxima à República que, durante este último século, em vez de se ter preocupado minimamente com a  Nação, dedicou cada segundo à eliminação de qualquer vestígio de alternativa, ou sequer do quão positiva foi a Monarquia para Portugal desde a sua fundação até 1910.

Mas o mais engraçado é que a Monarquia não morreu em 1910, continuou viva nos corações dos Portugueses, sempre acreditada pelos seu defensores, e preconizada nos seus "Pretendentes ao Trono", apelido da República para a sempre Fidelíssima Casa de Bragança. Tanto Dom Duarte II como Dom Duarte III dedicaram, e dedicam, as suas vidas a Portugal e aos Portugueses.

Dom Duarte de Bragança tornou-se num dos maiores embaixadores de Portugal quando através não só da sua figura simpática, mas da sua grande erudição, conquista desde das mais nobres Casas Reais aos mais respeitados Presidentes e Primeiros-Ministros. Em Portugal, da esquerda à direita é respeitado, não só pelo que representa para muitos Portugueses mas pela o grande carácter democrático que possui.

Todas a justificações seriam desnecessárias para qualquer pessoa conhecedora da actualidade do Regime Monárquico, mas para alguns Portugueses a Monarquia representa, ainda, uma ideia obscura envolta nas névoas do passado.

Em resposta à pergunta que me foi feita, disse -" Eu quero um futuro para o meu País, eu quero um Rei!"

RESGATAR A NOSSA IDENTIDADE. EIS UM GRANDE EXEMPLO A FAVOR DE PORTUGAL. HÁ ESPERANÇA !

"É dia 24/11/2010, são 11 horas. Começa um leilão de obras de arte em Londres. Entre elas encontra-se um elmo de D. Sebastião. A grave crise mundial fez muitos venderem objectos herdados que nem sabiam b...em o que eram. Os leiloeiros estão tão atarefados, que nem tempo têm de estudar devidamente o que lhes passa pelas mãos. Assim surgiu, no mercado internacional, este elmo rapinado pelo Duque de Alba em Lisboa, em 1580. Espero que passe despercebido! 

Em tempos já consegui adquirir e trazer de volta a Portugal uma boa parte de uma das armaduras de D. Sebastião. Tinha sido classificada como sendo do Duque Emanuel Filiberto de Sabóia (casado com a Infanta D. Beatriz de Portugal), o que aliás está correcto. Não tinham, porém, visto o quadro no Museu das Janelas Verdes que mostra D. Sebastião utilizando esta armadura que lhe foi oferecida pelo Duque de Sabóia, seu primo, que, com mais 26 anos de idade, já não cabia nela e ofereceu-a a D. Sebastião.

Mantive-me calado! Não disse a ninguém que o elmo de D. Sebastião iria a leilão em Londres. Também dizer para quê? As nossas “Entidades Oficiais” não iriam mexer um dedo para o recuperar! Apenas acabaria por alertar os museus estrangeiros e os leiloeiros. Estes sabem muito bem que uma peça de armadura atribuível a um Duque importante vale, pelo menos, 10 vezes mais do que a mesma sem essa atribuição. Quando a peça é indiscutivelmente atribuída a um monarca, o valor é 20 vezes superior. Mas quando se trata de D. Sebastião, a peça tem simplesmente de regressar a Portugal. Haja manhã de nevoeiro ou não. Estando o Desejado nele ou não!

Se alguém descobrir, vai ser uma desgraça financeira para mim. Encontro-me praticamente sem vintém. Mas, o elmo tem de voltar! A minha conta bancária está vazia. De pouco me ajudaria vender o meu carro. Tem 25 anos e ainda me presta bons serviços. De qualquer maneira, o elmo vai custar o equivalente a muitos carros. Não sei o que fazer. Com lógica não chego lá. Tenho de me deixar guiar pelo subconsciente, e este diz-me: “O ELMO DE D. SEBASTIÃO TEM DE REGRESSAR A PORTUGAL!”

Não fui a Londres, uma vez que a minha presença neste leilão faria algumas pessoas pensarem e eventualmente acordarem. Pedi para a leiloeira me telefonar. Em Londres já estão a vender as primeiras peças no leilão. Tenho o catálogo sobre os joelhos, sentado ao lado do telefone. Da nossa televisão só oiço os berros de mais uma greve geral, totalmente inútil, onde políticos e sindicalistas fazem o seu circo perante as câmaras dos média, vermes do sistema. Se houvesse entre eles alguém que realmente estivesse empenhado no bem de Portugal, essa pessoa estaria a esta hora em Londres a fim de trazer o elmo de D. Sebastião de volta.

É preciso defender a identidade lusa e esta mantém-se quando se ama Portugal e a sua história, e não com malabarismos vocais e movimentos de massas arrancadas do trabalho. Se eu tiver a sorte de, nem o Musée de l’Armée de Paris, nem a Armeria Real de Turim, nem o museu de Filadélfia – visto todos eles possuírem alguns elementos desta armadura, desejando certamente completá-la –, se darem conta de que este elmo lhes faz muita falta, ainda assim é necessário ultrapassar os comerciantes, sempre à procura de lucro fácil. Aí, tenho a “sorte” do elmo ter um pequeno furo (menor do que uma moeda de 1 cêntimo), o suficiente para muitos não o quererem. Este buraquinho não altera em nada a importância histórica da peça, mas apenas o seu momentâneo valor comercial, enquanto não se tiverem dado conta de que se trata de um elmo de um duque, oferecido a um rei. AO NOSSO REI!

Tenho os nervos à flor da pele. O telefone vai tocar dentro de instantes. O que é que vou ter que dar em troca para poder pagar esta factura choruda? Não sei! Depois se verá. O ELMO TEM DE VOLTAR ! Não vai haver férias nem presentes de Natal, e mesmo estes cortes não vão ser suficientes. Mas O ELMO TEM DE VOLTAR!

O telefone toca. O elmo vai à praça! Dou uma ordem: “COMPRE!”.

O martelo do leiloeiro bateu!

O ELMO DE D. SEBASTIÃO VAI VOLTAR A PORTUGAL."
 
Rainer Daehnhardt

TRADICIONAL ENCONTRO COMEMORATIVO DO 1º DE DEZEMBRO EM VISEU


A REAL ASSOCIAÇÃO DE VISEU ASSOCIA-SE, PELO SEGUNDO ANO,AO ENCONTRO COMEMORATIVO DO 1º DE DEZEMBRO, DE RAIZ GENUINAMENTE POPULAR EPATRIÓTICO.
O GRUPO CONSTITUÍDO POR CERCA DE TRÊS CENTENAS DEPARTICIPANTES ORIUNDOS DE VÁRIOS PONTOS DO DISTRITO DE VISEU, A SUA MAIORIAPERTENCENTES A CLASSES TRABALHADORAS SEM FORMAÇÃO UNIVERSITÁRIA, REÚNE-SE HÁMAIS DE 30 ANOS, UNICAMENTE NO DIA 1 DE DEZEMBRO. CANTAM O HINO DA RESTAURAÇÃOE DÃO VIVAS AOS CONJURADOS E AO REI DOM JOÃO IV. SÃO PORTUGUESES. NÃO SEASSUMEM COMO MONÁRQUICOS OU REPUBLICANOS.
O PRESIDENTE E O VICE-PRESIDENTE DA DIRECÇÃO DA REALDE VISEU FORAM NO ENCONTRO DE 2009 CONVIDADOS PARA INTEGRAR A ORGANIZAÇÃO DOEVENTO DE 2010. ACEITARAM COM MUITA HONRA.
VIMOS CONVIDÁ-LO A JUNTAR-SE A NÓS.
COMO MONÁRQUICOS SOMOS PRIMEIRAMENTE PORTUGUESES. AMONARQUIA QUE QUEREMOS DEVOLVER AO PAÍS SÓ SERÁ POSSÍVEL POR VIA POPULAR.
COMPAREÇA! DIA 1 DE DEZEMBRO 12H3O HOTEL GRÃO VASCO VISEU(24€ POR PESSOA)
VIVA PORTUGAL !! VIVA O REI !!

INSCRIÇÕES: TELEFONE 919184048 (DªTeresa Peixoto); 917262298 (Álvaro Meneses)
SOLICITAMOS QUE SEJAM EFECTUADAS NODIA DE HOJE (29-11-2010)

domingo, 28 de novembro de 2010

PELA MONARQUIA PROGRESSISTA

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A Monarquia para Portugal tem que marcar a diferença, estar com quem a República nunca esteve nem estará, ouvir quem a República nunca ouviu, respeitar, quem a República nunca respeitou. Tem que ser um regime Progressista, que não exclui absolutamente ninguém e que crie uma harmonia universal com todas as culturas e origens sociais. São por estes valores que luto e lutarei sempre esteja onde estiver.

Entendo que só assim faz sentido no século XXI em Portugal, defender a Monarquia. Outras vias, por muito respeitosas ou respeitáveis que sejam, não causaram tanto impacto e nunca terão tanto sucesso. Parabéns a aqueles que acreditam nos valores acima enunciados, pois estão no caminho certo, apesar de ainda ser penoso e dificil, mas nunca impossível seja em que momento se viver.

Se repararem bem, são estes valores que permanecem na grande maioria das Monarquias Europeias. Regimes que têm futuro, ao contrário da dita “república portuguesa” que tem cada vez mais os dias contados. É Dever dos Monárquicos Progressistas  aproveitarem a onda.

Acredito, que mesmo havendo Monárquicos na grande maioria do espectro político nacional, o papel do PPM, como Partido Progressista, pode ser muito útil. Se este Partido, uma dia havendo Monarquia deixará de existir, então faz todo o sentido que seja uma das várias vias para atingir o fim que TODOS os Monárquicos aspiram. Não considero, por isso, que estejamos divididos. Se todos queremos a Monarquia, lutaremos todos juntos por ela, cada um na sua área de acção. No fim, seremos todos vencedores. Melhor dizendo: no fim ganharão os Portugueses um melhor futuro!

TODOS OS PORTUGUESES! VIVA O REI! VIVA PORTUGAL!

David Garcia no Blogue "Um Passado, Um Presente, Um Futuro"

JORNAL "TRIBUNA DA MADEIRA" DE 21 DE DEZEMBRO DE 2007

"A república atrasou o nosso desenvolvimento"

No ano em que se assinala o 100º aniversário do regicídio contra D. Carlos, o herdeiro do trono português faz um balanço crítico em relação à república. "Nestes anos, Portugal baixou do meio da tabela do desenvolvimento europeu para quase o último lugar, a república atrasou muito o nosso desenvolvimento", lamenta D. Duarte.

Para o justificar, o Duque de Bragança faz uma resenha histórica dobre este período da história. "A primeira república, que teoricamente foi democrática, foi na realidade a ditadura do partido democrático", começa por explicar. "Esta levou o país a uma situação de caos e bancarrota, que teve como consequência o golpe militar de 1926."

"Este trouxe a segunda república, que durou 40 anos e levou depois ao golpe comunista de 1975, conduzido pela URSS", acrescenta. "Ainda tivemos alguns anos de ditadura, até que finalmente conseguimos uma democracia normal, como a que Espanha atingiu numa transição de poucos meses. Os 10 anos de socialismo controlado causaram muitos problemas à economia e atrasaram muito o nosso desenvolvimento."
D. Duarte realça as preferências reveladas pelos portugueses nas sondagens sobre o assunto. "As pessoas que preferem a monarquia são 15%, enquanto mais de 30% concordam que um rei seria melhor chefe de Estado do que um presidente", diz. "Pouco mais de 30% recusam a hipótese de ter um rei, enquanto os restantes 25% não têm opinião." Curiosamente, o Porto Santo é uma região onde a opinião maioritária é a favor da monarquia.

Para o Duque de Bragança, a pouca popularidade da monarquia junto dos portugueses tem uma explicação simples. "Há um problema de informação e de raciocínio lógico", defende. "As pessoas devem ver como são hoje as monarquias: no Reino Unido, Luxemburgo e Bélgica vivem muitos portugueses que o sabem. Devem pensar como estaríamos hoje se tivéssemos uma monarquia: não seríamos como há 100 ou 200 anos."

Lamenta ainda que os portugueses vejam a monarquia a partir dos "disparates" que lêem nos manuais de História ("que são propaganda antimonárquica descarada") e pensem nas histórias dos contos de fadas. "As revistas cor-de-rosa mostram como vivem as famílias reais hoje, mas na Inglaterra falam muito dos problemas sentimentais."

Apesar da agressividade da imprensa cor-de-rosa britânica, D. Duarte conta que - numa sondagem feita no país - o príncipe Carlos foi o mais votado para ser presidente, caso a república fosse implantada na Inglaterra. "Ou seja, o povo pode estar zangado com os príncipes, mas isto não o faz pensar que uma república será melhor."De resto, o herdeiro do trono português salienta que todos os países com monarquias têm melhor desenvolvimento económico e social, com excepção da Suíça. "Em 1900, Portugal estava à frente da Suíça, dos escandinavos, da Espanha e de outros países europeus", recorda. "Hoje, penso que atrás de nós está praticamente só a Albânia."
No seu entender, o Rei contribui para a estabilidade política. "É uma figura humana que representa o Estado", opina. Mas influi ainda em aspectos mais práticos. "Nas monarquias, é o Rei quem nomeia o equivalente ao Procurador-Geral da República, tornando-o um cargo verdadeiramente independente", exemplifica. "Ou seja, pode julgar e perseguir a corrupção dos políticos, ao contrário do que acontece em Portugal."D. Duarte insurge-se também contra a impossibilidade de os presidentes serem reeleitos de forma indefinida. "É um elemento que reflecte a insegurança dos regimes republicanos: têm medo do seu presidente, acham que é um potencial ditador", ironiza. "Não faz sentido, se o povo quer o mesmo presidente, porque não há-de continuar?"
O Duque de Bragança desmistifica ainda algumas ideias pré-concebidas. "Dizem que a república simboliza mais uma democracia pelo facto de o chefe de Estado ser eleito", afirma. "Mas isso não corresponde totalmente à realidade, uma vez que os candidatos são escolhidos pelos partidos políticos ou pelos grupos financeiros."

"Se houver um problema grave com oRei, é mais complicado de resolver do que com um presidente, mas todas as monarquias têm mecanismos para suspender o rei se existir algum problema", acrescenta. "A verdade é que, no Séc. XX, não se verificou nenhum caso de suspensão de Reis na Europa, enquanto presidentes da república que mereciam estar na prisão há uma data deles. Veja-se o caso do antigo presidente francês."

Apesar de todos estes argumentos, admite que para que a monarquia seja implantada em Portugal é necessário - para além de mais informação da população - que o actual regime político permita que haja uma opinião popular sobre o assunto. Nesse sentido, o herdeiro do trono português lembra um episódio ocorrido na Assembleia da República.

"A Constituição diz que 'a forma republicana de governo' é inalterável mas, através de uma proposta monárquica, o parlamento aprovou por maioria simples que a fórmula fosse retirada, sendo substituída por 'forma democrática de governo'", recorda. "Faltaram poucos votos para obter a necessária maioria de dois terços para alterar o artigo.""Se numa democracia, o parlamento tem medo da opinião popular e não permite que os portugueses se expressem sobre o assunto, não há nada a fazer", lamenta. "Ou somos uma democracia verdadeira ou então isto é tudo uma fantochada. Não é compreensível que, num assunto tão importante como este, o povo não se possa pronunciar."
É também com insatisfação que o Duque de Bragança encara o rumo que a Europa está a tomar. "A soberania dos Estados está a ser posta em causa com a Constituição disfarçada de Tratado que foi assinada em Lisboa", denuncia. "Espero que isso não aconteça mas, se acontecer, os países com monarquia pelo menos manterão a sua nação."
No seu entender, o caminho para o federalismo é uma traição aos ideais europeus. "Vai contra o direito natural dos povos, que é manter a independência, embora unidos", critica. "Talvez o melhor caso de sucesso de uniões de povos na História seja a confederação helvétiva, que une 22 cantões com quatro línguas e duas religiões."
"Os burocratas de Bruxelas querem obrigar-nos a ser iguais em tudo", finaliza. "Há casos de intervenções abusivas da UE que são disparates, alguns deles gravíssimos, que podem pôr em causa a nossa agricultura, indústria e artesanato.""Arquitectura deve valorizar a paisagem da Madeira"

No entender de D. Duarte, as regiões autónomas são as zonas do país que mais poderiam beneficiar com a implantação de um regime monárquico. "Por parte do regime há o receio que as autonomias ponham em causa a unidade nacional, medo que não existe nas monarquias", exemplifica. "As ilhas de Jersey e Guernsey não criam problemas à unidade do Reino Unido e, no entanto, têm uma autonomia muito superior à da Madeira."
Para o Duque de Bragança, a monarquia resolveria também o clima de tensão entre a Região e o continente ao nível político. "Nunca vi um problema como o que existe hoje entre os governos da Madeira e da República em países com um regime monárquico", diz. "As monarquias são muito mais elásticas nas soluções e têm menos constrangimentos."

O Herdeiro do Trono Português elogia o desenvolvimento atingido na Região. "Foi a única excepção que escapou à crise do país", salienta. Mesmo assim, deixa escapar um alerta. "Preocupa-me que o desenvolvimento esteja excessivamente ligado ao turismo", diz. "Por depender de factores altamente psicológicos, trata-se de um sector muito frágil."
Na sua óptica, apesar da pequena dimensão da Madeira, considera que a agricultura poderia ser mais desenvolvida no campo da especialização de produtos de qualidade e biológicos. "Não podemos concorrer com produções em massa, como as da América Latina."

Defende ainda ser fundamental atrair indústrias ligeiras ao nível da electrónica e das novas tecnologias. "Como são abastecidas e exportam por avião não têm as inconveniências do transporte marítimo. Há condições humanas, económicas e de estabilidade para tal."
Para combater o problema da insularidade, D. Duarte sugere ainda que a Madeira tenha um sistema fiscal próprio que estimulasse um investimento estrangeiro "efectivo". "Não o investimento fictício da Zona Franca, com o qual a Madeira não ganha", recomenda.

Ainda em relação ao turismo, lembra que o clima, e a paisagem são os principais motivos que trazem visitantes à Região. "Se o desenvolvimento urbano e a hotelaria não contribuem para melhorar e preservar a paisagem, mas fazem o contrário, estamos perante um contra-senso", lamenta. "A arquitectura e a construção devem valorizar a paisagem."
Noutro âmbito, sugere que os 500 anos do Funchal sejam uma boa oportunidade para dar visibilidade às potencialidades da Madeira." Com a colaboração da Câmara, quero convidar chefes de Casas Reais da Europa e tenho a esperança de que alguns possam vir para dar repercussão à Região no exterior", revela. "A Holanda, Bélgica e Luxemburgo estão ligadas à Madeira através da arte flamenga e a Inglaterra através do turismo e do comércio.""Regicidas foram vítimas da propaganda"
D. Duarte esteve no Funchal para apresentar o livro "Mar! - Obra Artística do Rei D. Carlos", da autoria de Carlos Varela Fernandes, Margarida Ramalho, Rui Ramos, Raquel Henriques da Silva e Isabel Falcão. A obra retrata o rei, diplomata, pintor e investigador oceanográfico, destacando a faceta artística, através de aguarelas por ele pintadas.

O Herdeiro do Trono Português diz estar convencido que, caso os regicidas tivessem conhecido o rei D. Carlos, não o teriam morto. "Foram idealistas que deram a vida por uma causa em que acreditavam", entende. "Foram vítimas da propaganda de órgãos da imprensa e pasquins feita contra a Família Real, que criou uma imagem muito negativa desta."
"Foi o caso de Bordalo Pinheiro com os seus desenhos na 'Ilustração Portuguesa' onde representava D. Carlos como um porco", critica. "Aquilino Ribeiro, com os seus escritos, também estimulou o regicídio. É estranho que um terrorista como ele tenha sido colocado no Panteão Nacional. Se é por escrever bem, houve outros que o fizeram melhor."
Na sua óptica, o golpe militar que implantou a república aproveitou-se da inexperiência do rei D. Manuel II, que "não teve maturidade para reagir à situação política" que estava a ser criada. "A própria Rainha D. Amélia, muito desgostosa com a morte do marido e do filho mais velho, também contribui para que D. Manuel desistisse, acelerando a reacção."
"A revolução republicana foi acelerada porque nas eleições que iam ser anunciadas o partido republicano não colhia grande simpatia. Quanto ao regicídio, parece que a intenção original era matar o primeiro-ministro, mas a carbonária portuguesa tentou aniquilar toda a Família Real", explica. "Para além de grande político e diplomata, que amava profundamente o seu país, D. Carlos foi um grande artista e um artista não pode ser má pessoa."

Fonte: Real Associação da Região Autónoma da Madeira