Desculpem lá ter escrito protectorado à antiga mas enquanto a troika não me exigir esse 'ajustamento' vamos continuar assim. O que parece que não vai continuar é o feriado do primeiro de Dezembro, dia da Independência! Já tinha prognosticado este cenário, ou seja, trocávamos a Independência pelo cinco de Outubro, eliminávamos os dois, e não se falava mais nisso! E deve ser isso que vai acontecer. Aliás, e como já escrevi tantas vezes, o Portugal independente não rima com o Portugal socialista. O socialista é por natureza 'internacionalista', não consegue imaginar-se independente, está sempre a contar com os outros! Está sempre desejoso de anexar Portugal aos destinos de uma potência qualquer, chame-se ela União Soviética, Estados Unidos, ou como agora, a União Europeia! A verdade, verdadinha é esta, embora andem sempre com o patriotismo na boca!
Por outro lado, o primeiro de Dezembro está associado às convicções mais profundas do povo português, facto bastante incomodativo para quem prefere naturalmente celebrar outras datas, por exemplo, as datas em que capturaram o aparelho de estado pela força das armas. Compreende-se.
Mas pergunta-se, porquê então esta cedência relativamente ao cinco de Outubro?! Eu respondo - trata-se de uma troca, havia que ceder alguma coisa para acabar com o dia da Independência. Pois ainda sobram dois feriados para se babarem, perdão, para discursarem às massas: - o 25 de Abril e o dia do trabalhador! Não se pode ter tudo.
E pronto, ficamos por aqui. Quem não estiver pelos ajustes, quem gostar muito de ser independente, paciência. Ou então pode repetir o gesto de 1640. Nem é preciso muita gente. Quarenta portugueses determinados, chegam perfeitamente.
Saudações monárquicas
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