Em declarações à Renascença, o Presidente timorense garante que não o move qualquer tipo de intenção filantrópica, mas sim a perspectiva de um bom negócio, ou seja, uma venda directa da dívida portuguesa ao Brasil, Angola e Timor, com taxas de juro abaixo das que têm estado a ser praticadas.
“O que eu proponho seria uma medida conjunta, mas a novidade aqui é que nós compraríamos abaixo do juro que os mercados impõem a Portugal. Poderíamos dizer: estamos a ajudar Portugal, mas estamos a ajudar-nos a nós próprios e estamos a moralizar e a impor um pouco de controlo nos meios financeiros do mercado”, disse Ramos Horta.
Para Díli pode ser um bom negócio porque neste momento tem 90 por cento do fundo do petróleo investido em fundos norte-americanos, que oferecem taxas inferiores: “Mau negócio é o nosso investimento no juro americano que é menos de 3 por cento: mais inflação e mais depreciação. Estávamos a perder dinheiro”. Mas segundo Ramos Horta, o Brasil também pode ganhar com esta operação.
Segundo a Renascença, a proposta do Presidente de Timor-Leste já foi feita ao Brasil, mas ainda não a Angola, estando ainda dependente da revisão - pelo Governo e pela Assembleia da República – da lei que gere o fundo petrolífero de Timor e que obriga a que pelo menos 90 por cento dos proveitos do petróleo sejam investidos em títulos do tesouro norte-americanos.
O fundo do petróleo timorense vale nesta altura sete mil milhões de dólares americanos e em conjunto com investimento de Angola e do Brasil poderia ser uma ajuda importante para fugir aos juros recorde que Portugal tem vindo a pagar, adianta a Renascença.
“O que eu proponho seria uma medida conjunta, mas a novidade aqui é que nós compraríamos abaixo do juro que os mercados impõem a Portugal. Poderíamos dizer: estamos a ajudar Portugal, mas estamos a ajudar-nos a nós próprios e estamos a moralizar e a impor um pouco de controlo nos meios financeiros do mercado”, disse Ramos Horta.
Para Díli pode ser um bom negócio porque neste momento tem 90 por cento do fundo do petróleo investido em fundos norte-americanos, que oferecem taxas inferiores: “Mau negócio é o nosso investimento no juro americano que é menos de 3 por cento: mais inflação e mais depreciação. Estávamos a perder dinheiro”. Mas segundo Ramos Horta, o Brasil também pode ganhar com esta operação.
Segundo a Renascença, a proposta do Presidente de Timor-Leste já foi feita ao Brasil, mas ainda não a Angola, estando ainda dependente da revisão - pelo Governo e pela Assembleia da República – da lei que gere o fundo petrolífero de Timor e que obriga a que pelo menos 90 por cento dos proveitos do petróleo sejam investidos em títulos do tesouro norte-americanos.
O fundo do petróleo timorense vale nesta altura sete mil milhões de dólares americanos e em conjunto com investimento de Angola e do Brasil poderia ser uma ajuda importante para fugir aos juros recorde que Portugal tem vindo a pagar, adianta a Renascença.
Fonte: Público
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