Depoisde uma negociação na Europa do PEC IV pelo PM, nas costas de todos osportugueses, Portugal percebeu que tem uma soberania condicionada.
Com a rejeição, hoje, do PEC IV, todos continuámos a perder poisninguém viu surgir medidas alternativas. Entretanto, o solitário PMJosé Sócrates pertence ao passado. Mas ainda pode entrar num acordo deregime ou numa coligação alargada.
O Presidente da República tem agora de criar condições para oregresso à confiança. Antes de decidir, tem de criar consensos. Depoistem dois caminhos: marcação de eleições antecipadas ou criação de umacoligação alargada no atual quadro parlamentar.
O país percebeu que só serve uma nova realidade portuguesa. Restasaber se, para o consenso, são necessárias eleições. Estas por si nadaresolverão se não existir um acordo entre os principais partidos, paraganhar a confiança dos eleitores, dos mercados e da Europa.
É uma hora grave para o Chefe do Estado. Para o bem do país, esperamos que esteja à altura do cargo que desempenha.
Lisboa, 23 de Março de 2011
A Direção do IDP
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