sábado, 12 de novembro de 2011

MARKETING DO RÉPUBLICA EROS

A idolatrada republique francese adoptada no Portugal dos jaquinzinhos
 
Portugal dos «jaquinzinhos» e da populaça. QUANDO SE SENTIA DEPRIMIDO, VAN GOGH pintava um quadro através do VERMELHO e do VERDE por estas duas cores chocaram dramaticamente quando reunidas. 
 
«Tentei exprimir as terríveis paixões da humanidade por meio do VERMELHO e do VERDE.» Van Gogh A sua arte é tão perturbante como ...um PESADELO. (W. Januszczak e J. McCleery) «As cores são aviltantes.» 
 
Os ideólogos da república substituiram os reis e as rainhas com quem o povo podia ter uma relação humana, por um sucedâneo idealizado. Primeiro um ente híbrido homem e mulher, um mito, depois uma deusa grega a Vénus de Milo com um barrete frígio na cabeça. França é o nosso principal fornecedor do republicanismo, por isso se apresentam tantos exemplos do mesmo teor. Nesse país a psicologia de substituição para promover o culto a um ídolo e excitar a populaça vai ao ponto de tomar por modelos figuras femininas, atrizes famosas, idolatradas e cobiçadas pelos franceses. Pretende-se com isso que a «república», apelando até ao erotismo, ao menos seja associada a uma pessoa viva, de carne e osso, bem conhecida do povo. Sendo o republicanismo não uma construção mas uma REACÇÃO contra aquilo que já existe (os reis, os príncipes, os castelos, o manto, o ceptro, a coroa, os palácios, os padres, os jesuítas,os papas, o Natal etc.etc. ) constata-se a escassez de simbologia republicana. Reduz-se tão somente ao mito da Vénus-Republica-Marianne, os seios que amamentam o povo, o barrete frígio da república grega, a bandeira e a «marselhesa» . Nada mais, apenas uma repetição constante destes poucos símbolos e uma estética deficiente. No caso português a nossa importação de república transformou a dita estátua numa imagem iinócua, insípida, absolutamente apagada emocionalmente, inútil. Numa palavra, resta constatar que nunca ninguém viu a «república» nem nunca ninguém a verá. Não existe. O equívoco de 1910 cortou as veias ao povo; O coração monárquico continua a pulsar! 

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