A República Portuguesa em 101 anos tornou-se numa Nação com um futuro claramente comprometido. Compretido em assuntos internos, mas que ao mesmo tempo se devem a assuntos externos, relativos à sua dívida soberana e a sua total dependência económica e financeira, estando totalmente subjugado pela denominada Troika – Comissão Europeia, Fundo Monetário Internacional e Banco Central Europeu.
A República Portuguesa chegou a este ponto, porque deixou de acreditar em sí própria. Em troca de fundos europeus, fez tudo para que se deixasse de produzir na agricultura, deixou-se de investir nas pescas, nas indústria, no comércio, levando a crer que só interessavam os serviços, e que seriamos alimentados pelo estrangeiro e viveríamos do turismo. Facilitou-se o acesso ao Ensino Superior, criaram-se cursos que rapidamente esgotaram as necessidades reais do País e levaram milhares de jovens licenciados para trabalharem em call-centers, supermercados, etc. E não nas áreas que se formaram, porque a necessidade não é igual à procura.
A República Portuguesa tornou-se, agora, mais do que nunca, numa espécie de protectorado, subjugada pela União Europeia e a Troika, devido a erros cometidos por ela própria. Erros, num país como a República Portuguesa, pagam-se caro.
Antes da República Portuguesa, existia o Reino de Portugal, País fundado no século XII, uma terra que se transformou num sonho, um sonho que se tornou em realidade. Um Reino que se desenvolveu, expandiu, deixou um legado que a República Portuguesa tratou rapidamente de querer destruir ou seriamente comprometer, aquilo que seriam os nossos interesses.
Havia um sonho chamado Portugal…
Como diria o Poeta, “falta cumprir-se Portugal”. Sem dúvida que falta!
Falta cumprir-se Portugal, enquanto vigorar a corrupção na política;
Falta cumprir-se Portugal, enquanto os criminosos continuarem soltos;
Falta cumprir-se Portugal, enquanto a política continuar a ser exercida sem dignidade e espírito de serviço ao bem comum de todos;
Falta cumprir-se Portugal, enquanto a cada dia que passa, continuarmos a ver o aumento da criminalidade, casos de justiça que duram e duram na Justiça;
Falta cumprir-se Portugal, enquanto se continuarem a abandonar as nossas aldeias e as nossas gentes;
Falta cumprir-se Portugal, enquanto todos os dias chegarmos a Lisboa ou a outra cidade e vermos tantos sem-abrigo nas ruas;
Falta cumprir-se Portugal, enquanto não houver um único rastilho de esperança dada pela Classe Política;
Falta cumprir-se Portugal, enquanto, este regime Constitucional continuar a existir;
Falta cumprir-se Portugal, enquanto não pudermos, escolher livremente em que regime podemos viver;
Falta cumprir-se Portugal, enquanto ainda houver um único monárquico que seja a ser injuriado ou não levado a sério pelos seus concidadãos;
Falta cumprir-se Portugal, enquanto não houver uma Nova Monarquia e uma V Dinastia aclamada pelos Dignos Representantes da Nação com reputação ilibada!
Portugal tem neste momento um Governo corajoso, composto por gente que quer, de facto, levantar “hoje de novo o esplendor de Portugal” – como diz o nosso Hino Nacional, contudo, não basta um Governo assim, quando continua a existir uma oposição que vive ainda no tempo da Revolução de Abril de 1974 e não foi ainda capaz de se actualizar e perceber que os tempos são outros e que o Governo não pode dar o que não tem. Portugal, não tem riqueza, não tem meios para se dar ao luxo de aumentar pensões, ordenados, e permitir a cada cidadão subsídios. A “fonte” secou!!!
A República Portuguesa nunca apostou seriamente nestes últimos trinta anos na produção nacional. Na década de oitenta fez tudo, aliás para que não se produzisse nada, dando em troca aos produtores, subsídios!
Como é que é possível que tenhamos aguentado tanto tempo esta gente?!!
Havia um sonho chamado Portugal…
Portugal precisa urgentemente de um Plano de Salvação Nacional, em que esteja claro, que precisamos de nos livrar, definitivamente do programa comunista que é a actual Constituição de quase 300 artigos. Precisamos de uma Constituição com Princípios e Valores, nos quais todos estejam integrados e não postos de parte, como actualmente. Basta haver um artigo que impeça um referendo ao regime, e uma parte da população portuguesa não está incluída na Constituição, o que é execrável!
Depois é fundamental combater a Cristianofobia! Hoje em dia parece que ser-se Crente é como se se fosse satanista na Idade Média! Precisamos de mostrar que uma sociedade sem valores, é uma sociedade vazia e sem sentido. Pior! Sem futuro. A Nova Constituição Portuguesa terá que ter por bases as linhas fundadoras da nossa Sociedade. Terá que ser dotada dos Valores eminentemente Cristãos da Tolerância, Liberdade, Responsabilidade, Lealdade, Fidelidade e Amor.
A Instituição Real deverá ser a Guardiã dessa Nova Constituição e garantir que ela seja cumprida e que seja cumprida em todos os lugares do Reino!
O Monarca é mais do que um simples Chefe de Estado. Tem Autoridade Moral. Jurando Fidelidade à Constituição, está a jurar Lealdade a toda a Nação que aprovará essa Constituição. O Monarca estando acima de qualquer suspeita, tem o dom da palavra, e uma autoridade sem igual, porque dirá sempre a verdade, saberá como dizê-lo e porá acima de tudo, os interesses da Nação, no presente em nome do futuro. O Monarca não se preocupa com sondagens de opinião. O Monarca preocupa-se com as novas gerações e não com novas eleições. As eleições para qualquer Monarca, são um processo normal em Democracia, para a boa gestão da Coisa Pública, da República, do Bem Comum de todos nós Cidadãos do Reino.
Havia um sonho chamado Portugal…
Quando em 1640, 40 bravos Conjurados depuseram o poder Espanhol em Lisboa, tinham todos um sonho de que Portugal seria livre da tirania e da opressão. Que cada Português se sentisse livre na sua terra sem ter que pagar impostos ou tributações ao monarca estrangeiro.
Aclamou-se Dom João IV da Casa de Bragança, como Rei de Portugal e traçou-se um Novo Rumo para os Portugueses.
Havia um sonho chamado Portugal…
Sou a favor que seja a Sociedade Civil mobilizada em torno desse objectivo, que crie o Plano de Salvação Nacional e avance rumo a mudanças absolutamente fundamentais para a credibilização da Classe Política Portuguesa com um novo Estado de Direito Democrático, com uma Nova Constituição que consagre os Valores Cristãos da Liberdade, Tolerância, Amor, Fidelidade, Lealdade, e que nos dê forte confiança no futuro.
A Instituição Real é absolutamente imprescindível retomar o seu lugar na História, para que dê, com o seu Exemplo, porque o Exemplo vem sempre de cima, dar força, e muita Fé e consequentemente esperança, aos Portugueses.
A Instituição Real tem esta fantástica capacidade de criar uma Comunhão única com toda a Nação. Esta Comunhão com a Nação, será o mote fundamental, para a confiança económica e o consequente crescimento. Nem tudo depende da Instituição Real, mas o novo Rumo é urgente, é necessário, é fundamental num momento como o que estamos a viver presentemente.
Sou da opinião que os Monárquicos Portugueses devem se basear no modelo sueco. O Rei não tem poderes nenhuns, o que não significa que não tenha autoridade! Os servidores da “república”, os eleitos, não têm benefícios nenhuns, porque estão a prestar um serviço à comunidade e não têm que viver às custas da mesma. E os Cidadãos, compreenderão que tem que existir um equilibrio entre os Direitos e os Deveres, que excesso de direitos, leva psicologicamente a que nos esqueçamos do cumprimento dos deveres, e que o excesso de deveres, leva-nos psicologicamente a fazer crer que não há direitos para ninguém.
Uma sociedade refrescada, com uma nova esperança, e novas Instituições Democráticas, é disso que as próximas gerações precisam. Portugal já esperou demasiado tempo e poderemos já estar num caminho sem retrocesso o que pode ser muito perigoso para a paz social no território nacional. É tempo de agir!
Agir, não irresponsavelmente com golpes de Estado. Agir, civicamente, com firmeza, mas agir.
Havia um sonho chamado Portugal…
… será realizado!
Publicado por David Garcia em PDR - Reino de Portugal
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