domingo, 2 de outubro de 2011

DETALHES HORRÍVEIS DA DESTRUIÇÃO SELVAGEM DA SAPATA/ALAMBOR DO CASTELO DE TOMAR (SÉCULO XII)


“Amigos,
Já tinha assinado a petição que anda na net mas ainda não tinha visionado as fotos que aqui mando e mostram a que ponto chega a ignorância grosseira dos mentecaptos a quem deixamos tomar conta do nosso património. Já tenho visto muito crime lesa património por este país mas esta excede todos os limites do bom senso.
Deixo à consideração.
Paulo”


“Obrigado, as fotos são bem elucidativas!
Já agora, permita-me uma observação ao comentário do remetente da mensagem:
Ao contrário do que geralmente se pensa, estes actos de vandalismo não são movidos por ignorância grosseira nem por insensatez.
É claro que há muitos ignorantes e estúpidos envolvidos nestes actos, mas quem realmente os concebe é movido pela má-fé, pelo desejo de fazer o Mal e de aniquilar os nossos valores espirituais e materiais.
Não sejamos ingénuos! Todas as grandes Revoluções passam por uma fase de destruição radical para cortar os laços com o passado.
Nós estamos no meio do maior e mais radical processo revolucionário de todos os tempos…

Um abraço,
Luís Ferrand”
(Secretário-geral da dinâmica Associação Monárquica Arautos d'El-Rei

http://www.arautosdelrei.org/ )
 

Exma. Senhora Presidente da Assembleia da República
Exmo. Senhor Primeiro – Ministro
Exmo. Senhor Secretário de Estado da Cultura
Exmo. Senhor Presidente do IGESPAR
Exmo. Senhor Presidente da Câmara Municipal de Tomar
Exmo. Senhor Presidente da Assembleia Municipal de Tomar
Exma. Senhora Director da UNESCO – World Heritage
Exmo. Senhor Presidente do Parlamento Europeu
Exmo. Senhor Comissário Europeu da Cultura

No seguimento das obras de arranjo urbanístico levadas a cabo pela Câmara Municipal de Tomar da envolvente norte do Conjunto Imemorial de Tomar - Património da Humanidade -, foi destruído o alambor primitivo norte do Séc. XII do Castelo Templário de Tomar; um marco único a nível mundial da arquitectura militar medieval do Séc. XII.

As suas pedras, com quase 900 anos, foram retiradas e transportadas para um terreno baldio por trás do Convento de Cristo, onde se encontram abandonadas e desprotegidas, passíveis de serem facilmente furtadas.
Foi ainda iniciada, neste momento, a construção de uma parede de betão de 5m.

Os cidadãos a seguir assinados e identificados, vêm por este meio, requerer a Vossas Excelências a reformulação do mesmo, reintegradas as pedras retiradas, de acordo com as melhores práticas de restauro e conservação da arquitectura militar medieval do Séc. XII, com especial cuidado para a sua singularidade.

Garantindo a sua recuperação, manutenção e sustentabilidade a longo prazo.

Portugal, 28 de Agosto de 2011
Os Signatários,


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