sexta-feira, 7 de outubro de 2011

NOVO LIVRO, EM LANÇAMENTO

 
A Europa era devastada por uma guerra cruel e mortífera, Portugal, país neutral,... torna-se num destino apetecível para milhares de refugiados que procuram fugir dos horrores da ameaça nazi. Entre estes estão príncipes, Reis sem coroa e membros das grandes monarquias europeias que encontram em Portugal um refúgio real. Em 1940, Wallis Simpson e o duque de Windsor e o rei Carol da Roménia que acabava de ser deposto, chegam a Portugal. Seis anos depois é a vez da família real espanhol se instalar no Estoril. Segue-se o rei Humberto e a rainha Maria José de Itália e a família real francesa. Cascais, Estoril e Sintra, o chamado Triângulo Dourado, locais que recebem estes visitantes de luxo. O bar do Hotel Palácio serve o conde de Barcelona e o conde de Paris, as águas do Guincho acolhem as proezas dos jovens príncipes espanhóis e franceses, o restaurante «O Pescador» é o eleito da condessa de Barcelona que adora os «santiaguinhos», o São Carlos acolhe o rei Humberto ávido de divertimento. O autor Charles Phillipe d’Orleans, duque de Anjou, não viveu estes tempos, mas têm-nos bem presentes na memória graças às histórias que a sua avô, a condessa de Paris, lhe contava sobre a Quinta do Anjinho, a casa da felicidade, refúgio da família real francesa. Aqui se casaram as infantas espanholas Pilar e Marguerita num ambiente de festa nunca antes visto. Maria Pia elegeu Cascais, a vila onde cresceu, como cenário de um matrimónio que encheu as primeiras páginas dos jornais europeus, foi na Villa Giralda, no Estoril, que morreu, em circunstâncias trágicas, Alfonsito irmão de Juan Carlos, actual rei de Espanha.

O príncipe Charles d’Orléans, duque de Anjou, descendente em linha directa dos Reis de França. Nasceu em França e vive actualmente em Portugal. Charles d’Orléans estudou Ciências Políticas, Relações Internacionais, Comunicação Institucional e Inteligência Económica em Madrid, Paris e Genebra Actualmente, a luta contra as minas antipessoais e a problemática da água norteiam a sua actividade caritativa internacional. Primo do actual chefe da casa real portuguesa, Dom Duarte, duque de Bragança, Charles d’Orléans é casado com Diana de Cadaval, e tem laços familiares ou de amizade com todas as casas reais europeias.

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