Depois do seu abandono, em 1838, D. Fernando II comprou o espaço, cercando-o de terras de semeadura, pinhal e mata, efectuando também diversas obras de restauro, com o intuito de fazer do edifício a sua futura residência de Verão. O novo projecto foi encomendado ao mineralogista germânico Barão von Eschwege, arquitecto amador. Homem viajado, Eschwege, que nascera em Hessen, deveria conhecer, pelo menos em forma de projecto, as obras que Frederico Guilherme IV da Prússia empreendera com o concurso de Schinkel nos Castelos do Reno, tendo passado em viagem de estudo por Berlim, Inglaterra e França, pela Argélia e por Espanha (Córdova, Sevilha e Granada). Em Sintra, os trabalhos decorreram rapidamente e a obra estaria quase concluída em 1847, segundo o projecto do alemão, mas com intervenções decisivas ao nível dos detalhes decorativos e simbólicos do príncipe consorte.
Embora a direcção da obra fosse entregue ao engenheiro prussiano, o seu programa construtivo e decorativo ficou a dever-se em grande parte ao ecléctico e exótico temperamento romântico do próprio monarca que, a par de arcos ogivais, torres de sugestão medieval e elementos de inspiração árabe, desenhou e fez reproduzir, na fachada norte do Palácio, uma imitação do Capítulo do Convento de Cristo em Tomar.
Após a morte de D. Fernando II, o Palácio seria deixado para a sua segunda mulher, Elisa Hendler, Condessa de Edla, o que gerou uma grande controvérsia pública, dado que se considerava já o histórico edifício como monumento. A viúva de D.Fernando procurou então chegar a um acordo com a o Rei e recebeu uma proposta de compra por parte do seu enteado, o Rei D. Luís, em 1889, em nome do Estado, que aceitou, reservando então para si apenas o Chalé da Condessa, onde continuou a residir.
O Palácio passou então para o património nacional, pertencendo ao património da Coroa. Durante o reinado de D. Carlos I, a Família Real ocupou com frequência o Palácio, tornando-se a residência predilecta da Rainha D.Amélia, que se ocupou da decoração dos aposentos íntimos. A Família Real tinha o hábito de aqui passar os meses de verão. Aqui foi servido um almoço à comitiva do Rei Eduardo VII de Inglaterra, aquando da sua visita oficial, em 1903.
Embora a direcção da obra fosse entregue ao engenheiro prussiano, o seu programa construtivo e decorativo ficou a dever-se em grande parte ao ecléctico e exótico temperamento romântico do próprio monarca que, a par de arcos ogivais, torres de sugestão medieval e elementos de inspiração árabe, desenhou e fez reproduzir, na fachada norte do Palácio, uma imitação do Capítulo do Convento de Cristo em Tomar.
Após a morte de D. Fernando II, o Palácio seria deixado para a sua segunda mulher, Elisa Hendler, Condessa de Edla, o que gerou uma grande controvérsia pública, dado que se considerava já o histórico edifício como monumento. A viúva de D.Fernando procurou então chegar a um acordo com a o Rei e recebeu uma proposta de compra por parte do seu enteado, o Rei D. Luís, em 1889, em nome do Estado, que aceitou, reservando então para si apenas o Chalé da Condessa, onde continuou a residir.
O Palácio passou então para o património nacional, pertencendo ao património da Coroa. Durante o reinado de D. Carlos I, a Família Real ocupou com frequência o Palácio, tornando-se a residência predilecta da Rainha D.Amélia, que se ocupou da decoração dos aposentos íntimos. A Família Real tinha o hábito de aqui passar os meses de verão. Aqui foi servido um almoço à comitiva do Rei Eduardo VII de Inglaterra, aquando da sua visita oficial, em 1903.
Após o regicídio, a Rainha D.Amélia retirou-se ainda mais para o Palácio da Pena, rodeada das suas fiéis amigas e dos seus grandes cães de estimação. Aqui recebia amiúde a visita do filho, o Rei D.Manuel II, que nele tinha os seus aposentos reservados. Quando rebentou a revolta de 4 de Outubro, em 1910, D.Amélia aguardou na Pena o evoluir da situação, chegando com a sua comitiva a subir aos terraços para observar sinais dos combates em Lisboa. No dia seguinte, partiu ao encontro de D.Manuel II, em Mafra, voltando na mesma tarde ao Palácio da Pena, onde passou essa noite de 4 para 5 de Outubro, a última que passou em Portugal antes da queda da Monarquia. No dia seguinte, conhecido o triunfo da República, partiu de novo para Mafra, ao encontro do filho o Rei D.Manuel e da sogra a Rainha D.Maria Pia, de onde partiriam todos para o exílio.
Com a implantação da República, foi transformado em museu, com a designação oficial de Palácio Nacional da Pena. Em 1945, a Rainha D.Amélia, de visita a Portugal, voltou ao Palácio da Pena, onde pediu para estar sozinha durante alguns minutos, era o seu Palácio predilecto.
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