“Numa altura de grande agitação e modernização, o imperador é o baluarte da identidade nacional que está firmemente enraizado no passado do Japão e é esse o seu valor”.
“Numa altura que os políticos, burocratas e empresários desiludiram tanto o povo, a instituição simbólica do imperador, herdeiro da mais longa dinastia do mundo, foi a única que não foi contaminada pela corrupção e inépcia”.
“O imperador não pode substituir as outras instituições nem sequer emitir juízos sobre elas, mas a sua posição, sem poder, dá um sentido de continuidade e uma sensação de conforto de que, mesmo quando tudo o resto está a desfazer-se, ainda existe este velho núcleo que continua a funcionar como sempre o fez ao longo da história do Japão”
Fonte: Jornal Público, “Akihito fez história mas não mudou o papel do imperador no Japão”.
Publicado por Rui Monteiro no blogue "Causa Monárquica"
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