A História ensina implacavelmente não haver autoridade fixa sem hereditariedade. Pela hereditariedade a Monarquia assegura a duração do governo, a previsão e a constância nos distantes projectos. Quando se fala nos perigos dos acasos do nascimento, escondem-se malevolamente as tristes e frequentíssimas surpresas da eleição, de que já colhemos tão amargos exemplos. A hereditariedade garante a continuidade e a lógica nos empreendimentos políticos: é a promessa clara da boa conservação do património nacional, com a particularizada e segura educação do futuro soberano.
– Luís de Almeida Braga in Posição de António Sardinha.
Nota: A esta citação de Almeida Braga podemos também acrescentar a velha máxima de Sardinha: Ninguém escolhe o Rei, como ninguém escolhe o próprio Pai para lhe obedecer.
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