Ao longo do reinado de Vitória, o estabelecimento gradual de uma monarquia constitucional moderna na Grã-Bretanha continuou. As reformas no sistema de votos aumentou o poder do parlamento, prejudicando nobres e a monarquia.[211] Em 1867, Walter Bagehot escreveu que o monarca apenas mantinha “o direito de ser consultado, o direito de encorajar e o direito de avisar.” [212] À medida que a monarquia de Vitória se tornava mais simbólica que política, começou a dar cada vez mais importância à moralidade e aos valores familiares, ao contrário dos escândalos sexuais, financeiros e pessoais que tinham sido associados com os membros anteriores da Casa de Hanôver, que tinham desacreditado a monarquia. O conceito de “monarquia familiar”, com o qual as classes médias se podiam identificar, foi fortalecido.[213]
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Publicado por Rui Paiva Monteiro em "Causa Monárquica"
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