A arquidiocese do Rio de Janeiro recebeu um pedido formal de abertura do processo de bem-aventurança e beatificação da Princesa Dona Isabel junto ao Vaticano. A justificativa maior para a canonização é a assinatura da Lei Áurea, de 1888, que aboliu a escravidão no Brasil, e as dificuldades que ela teria passado no exílio depois da proclamação da república, em 1889.
O pedido, feito por pessoas partidárias da Monarquia, foi recebido pelo arcebispo do Rio de Janeiro, D. Orani João Tempesta, que prometeu levar o caso à arquidiocese de Paris, uma vez que a princesa morreu em França, há 90 anos. Uma comissão, que será comandada pelo monge beneditino D.. Roberto Lopes, dará início aos estudos e às pesquisas sobre a vida de Dona Isabel.
Os requisitos para que o papa beatifique uma pessoa são provas de virtude em grau heróico, santidade popular ou um milagre. A igreja investigará testemunhos de pessoas que dizem ter sido curadas por orações dedicadas à filha de dom Pedro II antes de encaminhar o pedido de beatificação ao Vaticano.
Ex-escravos cobrem de camélias o retrato da Princesa Dona Isabel.
Ler aqui o que as camélias têm a ver com a libertação dos escravos.
Biografia: Wikipedia
EM MEMÓRIA DOS 90 ANOS DA MORTE DE DONA ISABEL A REDENTORA
"Por fim debilitou-a uma grande fraqueza. Cumprira, aliás, sua missão. O marido revira por ela as roseiras de Petrópolis, transpusera por ela os umbrais de São Cristóvão, visitara o seu Paço Isabel.
E a 14 de Novembro de 1921 fechava para sempre aqueles olhos cheios da lembrança do Brasil; emudeciam aqueles lábios que convocaram um dia João Alfredo para uma grande jornada;
paralisava-se aquela mão que com a pena de ouro e brilhantes, declarara a liberdade de uma raça!
Falecia a grande filha de Pedro II, certa de poder obter, ela também, a “Justiça de Deus na Voz da História”.
Lourenço Luiz Lacombe, 1989
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