Os acontecimentos dos últimos tempos em Portugal, assim como o desmoronamento do sistema de educação e a queda do conceito de Família, são o reflexo de uma realidade preocupante e dissimulada que se propaga nas raízes da nossa sociedade. Os valores que fizeram o nosso modo de vida e que são a tradição que alicerça o mundo tal como o conhecemos, estão a ser constantemente atacados. Há uma banalização das formas primitivas de favorecimento e, como numa guerra fratricida, os meios justificam os fins. Submerge uma nova ideologia baseada no facilitismo e na corrupção, no paganismo materialista e no simplismo mentiroso. Os seus autores (a maçonaria, os grupos de interesse e todas as sociedades secretas) controlam o poder e confundem o povo, alertando para problemas artificiais e idolatrando as partes da nossa cultura que lhes servem.
A própria palavra “segredo” é repugnante num sociedade livre e independente, e nós somos, como pessoas, inerentemente e historicamente, opostos às sociedades, juramentos e procedimentos secretos. Mas a verdade é que as conspirações monolíticas e rudes vão, sigilosamente, expandindo a sua esfera de influência. Há neste momento uma guerra que eles estão a vencer, com infiltração em vez de invasão, com subversão em vez de eleições, com intimidação em vez de liberdade de escolha. É um sistema que tem recrutado vastos recursos humanos e materiais para construção de uma teia, uma máquina altamente eficiente que combina estratégicas económicas e políticas. As suas tarefas são escondidas, nunca publicadas; os seus erros são enterrados, nunca divulgados. Nenhuma despesa é questionada, nenhum segredo é revelado. Só com o despertar de todas as pessoas de bem é que poderemos voltar a ser aquilo para que nascemos: livres e independentes.
Publicada por DAD
(Fonte: Blogue "O Monárquico)"
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