Oliveira, velha como a nacionalidade,
Cobiçada agora também pela beldade,
Oliveira, tu és uma jóia portuguesa.
Mesmo esquecida e abandonada,
Continuas presente na nossa mesa,
Estás firme na tua certeza,
De que com outros olhos serás olhada.
Essa tua grande sabedoria
Que ninguém ligava, ninguém sabia,
Está quase a ser entendida.
Ventos do exterior estão a chegar,
Que farão que voltemos a olhar,
Para ti, grande riqueza esquecida.
Tu és a Transmontana gloriosa,
De Norte a Sul, permaneces viçosa,
Tu és Portugal, tu és portuguesa.
Tu és a paisagem maravilhosa,
Tu estás sempre à nossa mesa,
Tu és a nossa jóia mais preciosa.
Teu fruto será no futuro valorizado,
Teu azeite será o mais apreciado,
E tu, velha Oliveira tradicional,
Com a toda a tua grande sabedoria,
Disseste então a quem já não sabia,
Que és uma raiz profunda de Portugal.
Novembro de 2009-11-12
José Andrade
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