Todos nós, monárquicos, ficámos a saber há pouco tempo que o Nuno da Câmara Pereira se demitiu de presidente do Partido Popular Monárquico. No seu lugar encontra-se actualmente o meu amigo e autor por mim editado Paulo Estêvão, deputado regional açoriano eleito, sem recurso a qualquer tipo de coligação e fiel seguidor de D. Duarte de Bragança como pretendente à coroa de Portugal. Com esta mudança na direcção do PPM este agora encontra-se finalmente em boas mãos e preparado para ajudar as reais associações e a causa real, neste ano de centenário da república.
Não posso, por este motivo, concordar com o meu companheiro e amigo João Távora. O PPM só caiu em mãos erradas porque os monárquicos das reais associações o ignoraram, o atacaram publicamente e nunca lhe deram qualquer tipo de apoio, demonstrando uma clara falta de respeito para com os fundadores do partido e para com toda a sua carga histórica, que o João muito bem referiu.
Sou a favor, tal como diz recorrentemente o Rodrigo Moita de Deus, que "os monárquicos devem estar nos partidos", em vez de terem um partido. No entanto, o PPM é muito mais do que um partido que defende um regime monárquico. Desde 1974 que sempre que o PPM se apresentou a eleições legislativas, apresentou também um programa de governo e ideias bem claras - com destaque para as propostas ecologistas, ruralistas e municipalistas.
Não sou militante do PPM, mas não me choca que exista um partido de centro-direita que entre outras coisas defenda como um dos seus princípios base a restauração da monarquia. E sinceramente gostava de ver os monárquicos que estão dentro dos outros partidos a defenderem lá dentro o ideal monárquico.
O PPM não vai acabar e perante isto, o melhor será os dirigentes da causa real e das reais associações não repetirem os mesmos erros do passado.
Por João Gomes de Almeida
(Fonte: Blogue "O amor no tempo da blogosfera")
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