Entre intrigas e lutas pelo poder, uma parte substancial da esquerda portuguesa, tem desde sempre apresentado o modelo nórdico como um modelo. Habilmente, há quem pretenda escamotear o ordenamento constitucional daqueles países, onde a Coroa surge como um elemento essencial da separação de poderes, independência, unidade do Estado e economia de recursos. Neste ano do Centenário da República, torna-se importante esclarecer a nossa opinião pública, acerca da solidez da instituição monárquica nos socialmente mais desenvolvidos países europeus. Sem população iletrada, com as mais altas taxas de educação universitária, baixos níveis de corrupção, com uma Justiça independente e que funciona, eis a opinião de noruegueses, suecos e dinamarqueses quanto às suas monarquias:
- 67% dos noruegueses são favoráveis à monarquia, embora os remanescentes 33% não correspondam totalmente aos partidários de uma república.
- 77,8% dos dinamarqueses são favoráveis à monarquia, enquanto 15,3% apoiam a instauração de uma república.
- 63% dos suecos são favoráveis à monarquia, enquanto 17% prefeririam uma república.
(Fonte: Blogue "Estado Sentido")
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