quinta-feira, 8 de abril de 2010

O QUE SIGNIFICA SER MONÁRQUICO HOJE, CEM ANOS DEPOIS DO OCULTAMENTO DO REINO DE PORTVGAL (PARTE IV)



  • Nem rei nem lei, nem paz nem guerra,
  • define com perfil e ser
  • este fulgor baço da terra
  • que é Portugal a entristecer –
  • brilho sem luz e sem arder,
  • como o que o fogo-fátuo encerra.
Volo in te & in semine tuo Imperium mihi stabilire



Servir.

Apenas servir.

Servir sempre e não duvidar, com PORTVGAL na vanguarda do Espírito e do Pensamento como único objectivo verdadeiramente político.

Servir a Restauração do Nosso Reino e do Nosso Rei, com a CAVSA REAL como único porta-estandarte da Nossa Causa.

Sem preconceitos e dogmas ideológicos, religiosos ou sociais.

A Nossa Causa é justa, é preito de progresso, harmonia, reconciliação, elevação e esperança para PORTVGAL nestes tempos de Fim: a Nossa Causa triunfará se, e só se, formos dignos dela. Basta querer, agir e servir. Basta ser Fiel. Basta ser Português.

É um tal preito de lealdade, vassalagem e esperança, um compromisso Real para com o nosso Desenvolvimento e Progresso, sob a égide de um Monarca Legítimo e Esclarecido, que nos poderá guiar a uma forma de sociedade um pouco mais harmónica. Basta querer. Ou não.

Neste momento, neste preciso e terrível momento que atravessamos como Nação Ancestral no final da primeira década do século XXI, tenho para mim que não queremos. Os Monárquicos não querem, ou querem pouco.

  • Ninguém sabe que coisa quer.
  • Ninguém conhece que alma tem,
  • nem o que é mal nem o que é bem.
  • (Que ânsia distante perto chora?)
  • Tudo é incerto e derradeiro.
  • Tudo é disperso, nada é inteiro.
  • Ó Portugal, hoje és nevoeiro...
Seja. A História nos julgará e não será nem benevolente nem complacente para connosco: não nos poupará o labéu de cúmplices com a letargia republicanista partidocrática, de espectadores indiferentes do desmantelar da Pátria, de colaboradores activos com a passagem de mais um século de ocultamento do Reino.

Tudo passa. Porque não há-de PORTVGAL passar também?

Como não há-de passar e finar-se PORTVGAL quando não se vislumbram já Portugueses que entendam o significado de ser Português e compreendam que isto — a apagada e vil tristeza da “república portuguesa” e deste “este país” — isto, seguramente, não é, não pode ser PORTVGAL?

É a Hora!

Será, de facto, a Hora, se e quando ao menos ousarmos querer crer.

Não é, certamente, e para nossa desgraça, ag’ora (= latim HAC HORA(M) “esta hora”).

Viva o Rei!

Por António Emiliano no Facebook

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