Manuel Alegre anunciou a sua candidatura a presidente desta república. Anunciou – como todos os outros – a ladainha de pretender ser o presidente de "todos" os portugueses. Repetindo o que já há uns anos dissera, enalteceu o seu estatuto republicano e socialista com o aperitivo acrescido de pulvilhar o seu discurso com o aviso de que "não é neutro"! Enquanto os portugueses não se aperceberem que a eleição à presidência é uma eleição tão partidarizada como para o parlamento, vamos continuar a viver num regime cujo chefe de estado é um gestor de interesses e esquemas. Proferir que são "o presidente de todos os portugueses" é um arroto de hálito fétido.
Publicada por João Amorim
(Fonte: Blogue "Centenário da República")
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