domingo, 9 de maio de 2010

A REPÚBLICA E A BALANÇA

Reparemos como as diversas candidaturas à presidência da república começam a fraccionar os Portugueses. O regime procura e argumenta pela condição fundamental do supra-partidarismo para a chefia de Estado. E vai cínico e dissimulado tentar encontrá-lo na facção e na fracção, na parcela e na minoria. Escolhe um partidário, nele maduro, penhorado e cúmplice, e trá-lo à praça realçando-lhe o supra-partidarismo. Que estúpida inconsistência. Pois se todos querem o supra-partidarismo e a isenção em toda a sua extensão política, porque não vão buscar o Rei?
Mário Neves
Vice-Presidente da Real Associação da Beira Litoral
(Fonte: Blogue "Fidelíssimo")

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