“(…) o restabelecimento da Monarquia, a que se chama contra-revolução, não será uma revolução ao contrário, mas o contrário da Revolução”
Joseph de Maistre
1. Ao contrário do que aconteceu na fundação das três repúblicas que conhecemos, nós, os realistas democráticos, queremos uma transição para a Monarquia baseada num contrato, entre o povo e o soberano. Não queremos, não reivindicamos, não pretendemos a restauração através de um golpe de Estado (como aconteceu em 5 de Outubro, 28 de Maio e 25 de Abril). Queremos um progresso, um avanço para uma Monarquia Constitucional, baseada na Tradição democrática portuguesa. Queremos um regime mais respeitador dos princípios da Res Publica, ou seja, do que é público – do que é de todos (a corrupção e o tráfico de influências é, muito provavelmente, o maior indício da prostituição do poder político). Constatamos que o cidadão está cada vez mais alheado dos negócios públicos. A polis está submersa num denso nevoeiro, onde nem governados nem governantes percebem o rumo da Nação. Apercebemo-nos que os protagonistas políticos estão afogados em mentiras e contradições. E o cidadão sente-se cada vez mais impotente para alterar o status quo.
2. Precisamos de um poder Moderador que nos represente a todos e não apenas aos partidos. Alguém acredita que o Presidente é independente do sistema partidário? Não me parece! Até hoje – desde 74 – não se conhece nenhum Presidente eleito sem o apoio de um ou mais partidos (este apoio traduz-se numa nomeação: o partido escolhe o seu candidato).
3. O contrário da Revolução é o caminho legítimo para a consagração de um regime legítimo. Vivemos numa tensão entre o passado, presente e futuro. A memória, a vitalidade histórica (modo de adequação ao tempo presente) e a perspectiva de um futuro melhor, consubstanciada numa visão realista do que poderá acontecer, são os princípios orientadores do rumo a seguir. O leme tem de estar em nossas mãos!
p.s. Festejemos o verdadeiro 5 de Outubro, celebremos o Tratado de Zamora!!
Gonçalo Barrilaro Ruas (Setembro de 2010)
Joseph de Maistre
1. Ao contrário do que aconteceu na fundação das três repúblicas que conhecemos, nós, os realistas democráticos, queremos uma transição para a Monarquia baseada num contrato, entre o povo e o soberano. Não queremos, não reivindicamos, não pretendemos a restauração através de um golpe de Estado (como aconteceu em 5 de Outubro, 28 de Maio e 25 de Abril). Queremos um progresso, um avanço para uma Monarquia Constitucional, baseada na Tradição democrática portuguesa. Queremos um regime mais respeitador dos princípios da Res Publica, ou seja, do que é público – do que é de todos (a corrupção e o tráfico de influências é, muito provavelmente, o maior indício da prostituição do poder político). Constatamos que o cidadão está cada vez mais alheado dos negócios públicos. A polis está submersa num denso nevoeiro, onde nem governados nem governantes percebem o rumo da Nação. Apercebemo-nos que os protagonistas políticos estão afogados em mentiras e contradições. E o cidadão sente-se cada vez mais impotente para alterar o status quo.
2. Precisamos de um poder Moderador que nos represente a todos e não apenas aos partidos. Alguém acredita que o Presidente é independente do sistema partidário? Não me parece! Até hoje – desde 74 – não se conhece nenhum Presidente eleito sem o apoio de um ou mais partidos (este apoio traduz-se numa nomeação: o partido escolhe o seu candidato).
3. O contrário da Revolução é o caminho legítimo para a consagração de um regime legítimo. Vivemos numa tensão entre o passado, presente e futuro. A memória, a vitalidade histórica (modo de adequação ao tempo presente) e a perspectiva de um futuro melhor, consubstanciada numa visão realista do que poderá acontecer, são os princípios orientadores do rumo a seguir. O leme tem de estar em nossas mãos!
p.s. Festejemos o verdadeiro 5 de Outubro, celebremos o Tratado de Zamora!!
Gonçalo Barrilaro Ruas (Setembro de 2010)
Fonte: Causa Monárquica
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