Pela net fora, circula uma imagem que pretende fazer humor às custas da mais antiga organização política portuguesa, a Causa Real (Monárquica) que como todos sabem, fará 100 anos em 2015. Talvez tivessem pretendido chamar-nos de "azeiteiros" ou pior ainda, uma gente do passado, agarrada a coisas vetustas e sem mais valia.
Pois fizeram-nos um grande favor. O país letrado ou não, sabe instintivamente que a melhor garantia do porvir, será a apresentação ao mundo, daquilo que de melhor Portugal pode e sabe fazer. A produção tradicional - azeite, frutos secos e outros produtos agrícolas incluindo o vinho, excelentes conservas, doçaria regional, têxteis de elevada qualidade, etc - sempre bem vendida e consumida dentro e fora de portas, consiste naqueles bens de "valor acrescentado" que o amnésico residente de Belém desprezou na sua áurea época de mundos e fundos comunitários. Aí está, talvez pela graciosa mãozinha de um republicano, a reposição da verdade. Uma foto bem feita, com uma bela embalagem que exalta o melhor de Portugal. Um produto tradicional de excepção e de consumo quotidiano, amigo da saúde e do ambiente, consiste num precioso estímulo à ocupação do território que as pré-sucatas VW, as torres de escritórios e as negociatas bolsistas pretendem esvaziar. Para cúmulo, o chalaceiro ainda colocou as armas nacionais que adoptaremos quando a Monarquia for instaurada. Nada havendo para restaurar, será esta esfera armilar convenientemente adornada, a mostrar a capa dos passaportes de todos os portugueses. De todos.
* Apenas uma nota: agradecíamos que substituísse "oliva", por oliveira.
Pois fizeram-nos um grande favor. O país letrado ou não, sabe instintivamente que a melhor garantia do porvir, será a apresentação ao mundo, daquilo que de melhor Portugal pode e sabe fazer. A produção tradicional - azeite, frutos secos e outros produtos agrícolas incluindo o vinho, excelentes conservas, doçaria regional, têxteis de elevada qualidade, etc - sempre bem vendida e consumida dentro e fora de portas, consiste naqueles bens de "valor acrescentado" que o amnésico residente de Belém desprezou na sua áurea época de mundos e fundos comunitários. Aí está, talvez pela graciosa mãozinha de um republicano, a reposição da verdade. Uma foto bem feita, com uma bela embalagem que exalta o melhor de Portugal. Um produto tradicional de excepção e de consumo quotidiano, amigo da saúde e do ambiente, consiste num precioso estímulo à ocupação do território que as pré-sucatas VW, as torres de escritórios e as negociatas bolsistas pretendem esvaziar. Para cúmulo, o chalaceiro ainda colocou as armas nacionais que adoptaremos quando a Monarquia for instaurada. Nada havendo para restaurar, será esta esfera armilar convenientemente adornada, a mostrar a capa dos passaportes de todos os portugueses. De todos.
* Apenas uma nota: agradecíamos que substituísse "oliva", por oliveira.
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