O medo da Abstenção, induz á manipulação através da Mentira.
Marcelo Rebelo de Sousa, está muito preocupado com a Abstenção e faz apelos ao Voto útil em Cavaco Silva.
Ele assume esse seu estatuto, de grande fazedor de opinião, do actual regime.
Marcelo, classifica a Abstenção de atitude dos incapacitados e desinteressados …
Marcelo é inteligente e sabe perfeitamente, que está a tentar manipular pela mentira.
Nega um direito de oposição ao regime, porque está amedrontado com o descontentamento popular e a sua natural consequência, a Abstenção.
Ele afirma que um Presidente será sempre eleito. Verdade, só que se for eleito, com uma expressão de votos entrados nas urnas inferior a 50%, será um Presidente ilegítimo democraticamente.
Este é o factor político determinante destas eleições. Finalmente os portugueses terão a oportunidade de colocar o regime em questão.
Faz um apelo ao voto útil em Cavaco.
Tenta responder, à postura de outro republicano, Vasco Pulido Valente que afirmou uma verdade, que não é politicamente correcta para o regime. Ele disse esta verdade simples…” tem sido o voto útil que nos conduziu à desgraça da actual politica.
Tenta responder também, ao Padre Portocarrero de Almada, que salienta que foi o voto útil que levou Hitler ao poder e que não pode ser uma forma de abdicação de princípios essenciais cristãos, apelando para a atitude de consciência, que pode passar pelo Não Votar.
Tenta responder, a muitos portugueses que com memória, não esquecem que a panaceia politica de que “o voto é um dever e uma obrigação”, foi lançada em Portugal por Salazar, quando em 1933, lançou o plebiscito Constitucional.
Marcelo tenta responder, mas pela mentira, que sabe estar a lançar como tentativa de desesperada de manipulação pública.
Um Presidente será sempre eleito. É verdade, mas ficará em cima da mesa a discussão politica nacional, sobre a legitimidade democrática dessa eleição e sobre a democraticidade da Constituição da República.
É neste domínio, que está o medo de Marcelo e de todos os defensores do actual regime.
Marcelo é um dos arautos do regime actual, desta Republica que se deixou asfixiar por uma dominância partidária, sujeita totalmente aos interesses pessoais e financeiros.
Marcelo é o arauto de todos eles.
Eles têm medo desta discussão pública e sobretudo das suas consequências. Medo da Mudança.
Eles rejeitam, não querem e usam todos os meios, para evitar que surja uma oposição forte e consistente ao regime.
Para eles apenas é admissível, uma oposição ao sistema de governo e nunca ao seu regime sacro santo e consubstanciado numa Constituição, que a abstenção nas próximas eleições presidenciais, irá demonstrar não ser democrática e estar profundamente desadaptada às exigências nacionais e aos anseios naturais dos portugueses.
Não estranho a posição de Marcelo Rebelo de Sousa e acho-a até perfeitamente coerente.
Não entendo porém, aqueles que pela palavra se dizem defensores de outras formas constitucionais de regime, se sujeitam e subjugam, a teses que apenas pretendem neutralizar esse objectivo.
A coerência é a única via para a credibilidade.
Reconheço-a em Marcelo a sua coerência republicana, não lhe admitindo o uso da mentira, para neutralizar a oposição ao regime, porque isso não é uma atitude democrática.
Reconheço todos os apelos ao voto, mas exijo que reconheçam também o meu direito de não votar, porque a minha consciência e o meu sentimento por Portugal, assim me dita a atitude.
Que o Voto ou Não Voto seja consciente, seja um acto de liberdade e não obrigue ninguém a violentar-se nos seus princípios essenciais e nas suas convicções profundas, através de manipulações ou de propagandas consubstanciadas na mentira.
Marcelo, classifica a Abstenção de atitude dos incapacitados e desinteressados …
Marcelo é inteligente e sabe perfeitamente, que está a tentar manipular pela mentira.
Nega um direito de oposição ao regime, porque está amedrontado com o descontentamento popular e a sua natural consequência, a Abstenção.
Ele afirma que um Presidente será sempre eleito. Verdade, só que se for eleito, com uma expressão de votos entrados nas urnas inferior a 50%, será um Presidente ilegítimo democraticamente.
Este é o factor político determinante destas eleições. Finalmente os portugueses terão a oportunidade de colocar o regime em questão.
Faz um apelo ao voto útil em Cavaco.
Tenta responder, à postura de outro republicano, Vasco Pulido Valente que afirmou uma verdade, que não é politicamente correcta para o regime. Ele disse esta verdade simples…” tem sido o voto útil que nos conduziu à desgraça da actual politica.
Tenta responder também, ao Padre Portocarrero de Almada, que salienta que foi o voto útil que levou Hitler ao poder e que não pode ser uma forma de abdicação de princípios essenciais cristãos, apelando para a atitude de consciência, que pode passar pelo Não Votar.
Tenta responder, a muitos portugueses que com memória, não esquecem que a panaceia politica de que “o voto é um dever e uma obrigação”, foi lançada em Portugal por Salazar, quando em 1933, lançou o plebiscito Constitucional.
Marcelo tenta responder, mas pela mentira, que sabe estar a lançar como tentativa de desesperada de manipulação pública.
Um Presidente será sempre eleito. É verdade, mas ficará em cima da mesa a discussão politica nacional, sobre a legitimidade democrática dessa eleição e sobre a democraticidade da Constituição da República.
É neste domínio, que está o medo de Marcelo e de todos os defensores do actual regime.
Marcelo é um dos arautos do regime actual, desta Republica que se deixou asfixiar por uma dominância partidária, sujeita totalmente aos interesses pessoais e financeiros.
Marcelo é o arauto de todos eles.
Eles têm medo desta discussão pública e sobretudo das suas consequências. Medo da Mudança.
Eles rejeitam, não querem e usam todos os meios, para evitar que surja uma oposição forte e consistente ao regime.
Para eles apenas é admissível, uma oposição ao sistema de governo e nunca ao seu regime sacro santo e consubstanciado numa Constituição, que a abstenção nas próximas eleições presidenciais, irá demonstrar não ser democrática e estar profundamente desadaptada às exigências nacionais e aos anseios naturais dos portugueses.
Não estranho a posição de Marcelo Rebelo de Sousa e acho-a até perfeitamente coerente.
Não entendo porém, aqueles que pela palavra se dizem defensores de outras formas constitucionais de regime, se sujeitam e subjugam, a teses que apenas pretendem neutralizar esse objectivo.
A coerência é a única via para a credibilidade.
Reconheço-a em Marcelo a sua coerência republicana, não lhe admitindo o uso da mentira, para neutralizar a oposição ao regime, porque isso não é uma atitude democrática.
Reconheço todos os apelos ao voto, mas exijo que reconheçam também o meu direito de não votar, porque a minha consciência e o meu sentimento por Portugal, assim me dita a atitude.
Que o Voto ou Não Voto seja consciente, seja um acto de liberdade e não obrigue ninguém a violentar-se nos seus princípios essenciais e nas suas convicções profundas, através de manipulações ou de propagandas consubstanciadas na mentira.
José J. Lima Monteiro Andrade
Fonte: Blogue "Desafio de Mudança"
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