Foi numa Europa de tronos que Portugal proclamou a República. É sobre Portugal em década de 1910, um país em contra-ciclo, que trata “Nobre Povo – Os Anos da República”, o novo livro de Jaime Nogueira Pinto, lançado hoje.
Segundo o autor, a narrativa é viva, dramática, às vezes mesmo violenta, porque assim foi a República, mas também para cativar mais leitores, aproximando os portugueses da sua história. No livro, Nogueira Pinto explica as circunstâncias que levaram à mudança de regime, a começar pela cedência do Rei D. Carlos às exigências britânicas sobre um território entre Angola e Moçambique, atribuído a Portugal pelo mapa cor-de- rosa, até às “lutas fratricidas entre os partidos monárquicos”.
A República não quis apenas depor a monarquia, a guerra era contra o trono e o altar. “A Igreja era vista como uma força de reacção. O progresso, a modernização, o salto paro futuro, os slogans ‘liberdade’, ‘igualdade’, ‘fraternidade’ seriam impossíveis enquanto a Igreja tivesse um papel forte nas opiniões e nas consciências portuguesas . Afonso Costa faz uma guerra deliberada contra a Igreja Católica, uma guerra que ele acabou por perder”, diz Nogueira Pinto à Renascença.
O autor considerou que a comemoração do centenário da implantação da República era uma boa oportunidade para aproximar os portugueses da sua história mais recente. “Nobre Povo – Os Anos da República” vai ser apresentado hoje, às 18h30, no Salão Nobre da Câmara de Lisboa, ao lado da varanda onde há 100 anos foi hasteada bandeira da República.
Foi numa Europa de tronos que Portugal proclamou a República. É sobre Portugal em década de 1910, um país em contra-ciclo, que trata “Nobre Povo – Os Anos da República”, o novo livro de Jaime Nogueira Pinto, lançado hoje. Segundo o autor, a narrativa é viva, dramática, às vezes mesmo violenta, porque assim foi a República, mas também para cativar mais leitores, aproximando os portugueses da sua história. No livro, Nogueira Pinto explica as circunstâncias que levaram à mudança de regime, a começar pela cedência do Rei D. Carlos às exigências britânicas sobre um território entre Angola e Moçambique, atribuído a Portugal pelo mapa cor-de- rosa, até às “lutas fratricidas entre os partidos monárquicos”.A República não quis apenas depor a monarquia, a guerra era contra o trono e o altar. “A Igreja era vista como uma força de reacção. O progresso, a modernização, o salto paro futuro, os slogans ‘liberdade’, ‘igualdade’, ‘fraternidade’ seriam impossíveis enquanto a Igreja tivesse um papel forte nas opiniões e nas consciências portuguesas . Afonso Costa faz uma guerra deliberada contra a Igreja Católica, uma guerra que ele acabou por perder”, diz Nogueira Pinto à Renascença.O autor considerou que a comemoração do centenário da implantação da República era uma boa oportunidade para aproximar os portugueses da sua história mais recente.“Nobre Povo – Os Anos da República” vai ser apresentado hoje, às 18h30, no Salão Nobre da Câmara de Lisboa, ao lado da varanda onde há 100 anos foi hasteada a bandeira da República.
Fonte : Rádio Renascença
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