quarta-feira, 31 de março de 2010

S.A.R., O SENHOR DOM DUARTE NUNO DE BRAGANÇA - UM REI QUE NÃO REINOU!


Pai de S.A.R., O Senhor Dom Duarte Pio, Duque de Bragança e Herdeiro do Trono Português.

Nascido a 23 de Setembro de 1907 em Seebenstein. S.A.R., Dom Duarte Nuno de Bragança é, desde 31 de Julho de 1920, o único Herdeiro dos direitos de sucessão de El-Rei Dom Miguel I. Após a renúncia expressa de Seu Irmão mais velho, Dom Miguel de Bragança, Duque de Viseu, a 21 de Julho, e sendo já falecido o Infante Dom Francisco José, recaía sobre Dom Duarte Nuno a sucessão dinástica por linha varonil. Contudo, antecipando-se ao tempo, Dom Miguel II cede todos os direitos sucessórios e de representação, passando-os para Dom Duarte Nuno.

Dom Miguel II contrai novo Matrimónio em 1893, após 12 anos de viuvez, unindo-se a uma prima co-irmã, a Princesa Maria Teresa de Lowenstein-Werheim-Rosenberg (1870-1935) com quem viria a ter oito meninas e um único varão (Dom Duarte Nuno).

(Fonte: Facebook)
 
D. Duarte Nuno de Bragança (nome completo: Duarte Nuno Fernando Maria Miguel Gabriel Rafael Francisco Xavier Raimundo António de Bragança; Seebenstein, 23 de Setembro de 1907 - Ferragudo, 23 de Dezembro de 1976), reivindicou ser o 23° Duque de Bragança e o herdeiro presuntivo do trono de Portugal. Era filho de D. Miguel II de Bragança e de D. Maria Teresa de Löwenstein-Wertheim-Rosenberg.

Foi aceite, pelos monárquicos legitimistas e pela Junta Central do Integralismo Lusitano, como Duque de Bragança e legítimo herdeiro da Coroa portuguesa, em 1920, após a renúncia do seu irmão primogénito Miguel Maximiliano de Bragança e, dias depois, do seu pai, a seu favor. Em 1929, visitou Portugal pela primeira vez, clandestinamente, na companhia de José Pequito Rebelo; percorreu as ruas de Lisboa, foi até Queluz e visitou o palácio onde havia nascido o avô, D. Miguel I de Portugal.

Após a morte do rei D. Manuel II de Portugal (1889–1932), foi reconhecido pelas organizações monárquicas como chefe da Casa Real Portuguesa e herdeiro do trono de Portugal.

Quando, em 1950, a Assembleia Nacional revogou a Lei do Banimento, que excluía a sua família do País, Duarte Nuno estabeleceu residência em Portugal, em 1953, disponibilizada pela Fundação da Casa de Bragança.

Após o 25 de Abril de 1974, por força de ímpetos revolucionários, com as espoliações e nacionalizações, Duarte Nuno viu-se obrigado a abandonar a residência e mudou-se para a casa de uma das irmãs em Lisboa. Faleceu em 23 de Dezembro de 1976 e, encontra-se sepultado na Igreja do Convento dos Agostinhos de Vila Viçosa.




Em 1942, casou no Brasil, com D. Maria Francisca de Orleães e Bragança, princesa de Orléans e Bragança e bisneta de Pedro II, Imperador do Brasil (1825–1891). Através deste casamento, uniram-se os dois ramos da família. O casal teve três filhos:

1.D. Duarte Pio de Bragança (Berna, 1945), Duque de Bragança e Príncipe Real de Portugal.

2.D. Miguel Rafael de Bragança (Berna, 3 de Dezembro de 1946), Duque de Viseu.

3.D. Henrique Nuno de Bragança (Berna, 6 de Novembro de 1949), Duque de Coimbra.





D. Duarte Nuno reivindicou os seguintes títulos:

Rei de Portugal
Infante de Portugal
Príncipe Real de Portugal
Duque de Bragança
Duque de Barcelos
Marquês de Vila Viçosa
Conde de Arraiolos
Conde de Barcelos
Conde de Neiva
Conde de Ourém

(Fonte: Wikipedia)

1 comentário:

  1. Diz-se que Franco era intelectualmente limitado e que Salazar era um génio. O resultado a tirar de ambos os exercícios de poder, está à vista. Hoje em dia, penso que teria sido melhor a Casa de Bragança não ter sido atraída à armadilha do fim da Lei do Banimento e pelo contrário, seguido o caminho do conde de Barcelona.

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